O Hospital Amaral Carvalho tem apenas 2,5% de infecção hospitalar, segundo última avaliação realizada pelo departamento de Infectologia interno. O número é baixo com relação aos parâmetros nacionais de hospitais do mesmo porte, de acordo com a responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e gerente de riscos, Brígida Reis.
 

A avaliação é feita mediante a comparação com outros hospitais do mesmo porte e complexidade, já que não existe parâmetro pré-estabelecido. "Quando participamos de congressos onde são relatados os índices de outros hospitais, percebemos que estamos bem. Não existe um parâmetro fixo; seria necessário comparar o tamanho do hospital, número de leitos, complexidade e tipo de cirurgia, se faz transplante ou não, entre outras variáveis. Mas quando colocamos o Amaral ao lado de hospitais do mesmo porte e com o mesmo grau de complexidade, vemos que nossa taxa de infecção hospitalar é baixa devido às medidas desenvolvidas de prevenção", esclarece a médica.
 

O HAC adquiriu recentemente quatro máquinas novas para a Central de Materiais a fim de diminuir a proliferação de micobactérias e infecção no sítio cirúrgico. Além disso, é realizado o controle de antimicrobianos, divido em três grupos de antibióticos. Os mais simples são liberados, os considerados de médio risco precisam de justificativa por escrito do médico para liberação e os considerados de alto risco necessitam de solicitação especial aprovada pelo departamento de Infectologia.

 

De acordo com dra. Brígida, o controle de antibióticos é uma preocupação não apenas do Hospital Amaral Carvalho, mas mundial. "Profissionais da área da saúde têm atenção especial para isso, já que o uso indiscriminado de antibióticos está levando a população a criar uma resistência bacteriana muito grande. Hoje é necessário critério na prescrição de antibióticos de amplo espectro", esclarece a médica.