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Técnica fecha apêndice atrial esquerdo sem necessidade de cirurgia
 
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05/08/2013

Técnica fecha apêndice atrial esquerdo sem necessidade de cirurgia

Conhecida como LARIAT, a técnica minimamente invaziva foi testada em quatro pacientes com idades entre 70 e 83 anos

Pessoas com ritmo cardíaco irregular, doença mais comumente conhecida como fibrilação atrial (FA) estão em maior risco de acidente vascular cerebral devido à formação de coágulos no apêndice atrial esquerdo (LAA).

Por muitos anos, para solucionar o problema, os cirurgiões cardíacos têm fechado o apêndice durante a execução de cirurgia cardíaca ou substituição de válvula cardíaca, necessitando de uma cirurgia de coração aberto.

Eram usadas suturas tradicionais ou grampos para fechar o apêndice, o que, em geral, não impedia o sangue de continuar a infiltrar-se no átrio esquerdo.

Christopher Ellis, da Vanderbilt University (EUA), realizou uma abordagem minimamente invaziva de fechamento da aurícula com o sistema de sutura LARIAT em quatro pacientes na faixa etária 70-83. O novo sistema não implica na abertura da caixa toráxica, e veda a abertura permanentemente, cortando totalmente o fluxo sanguíneo.

O risco de acidente vascular cerebral é cinco vezes maior em pacientes com FA. Normalmente, o risco de AVC é gerenciado por um anticoagulante oral, como Coumadin, que pode causar complicações hemorrágicas graves. Pacientes com FA que não toleram anticoagulantes são candidatos ideais para a cirurgia LARIAT, afirma Ellis.

O procedimento

O procedimento, que leva cerca de duas horas, é uma abordagem alternativa para o fechamento do LAA que usa os acessos do endocárdio e epicárdio.

Orientado com um raios-X, Ellis utiliza uma agulha que acessa o espaço do epicárdio, um saco do lado de fora do coração. Ele injeta uma pequena quantidade de contraste que ilumina o revestimento exterior do coração.

Em seguida, ele insere um fio através da agulha. "É como enfiar uma agulha na pele de uma bola de futebol, sem poder tocar seu interior," explica.

Através de uma punção transeptal via veia femoral, os cirurgiões têm acesso ao átrio direito e encontram o ponto fraco na parede atrial (fossa).

Ambos os fios de guia têm pontas magnéticas, uma no interior do apêndice e outra no exterior, que aderem firmemente umas às outras.

Neste ponto, o LARIAT, que se parece com um pequeno laço, é inserido no espaço do epicárdio e, lentamente, aperta o nó e estrangula o apêndice em sua base até que não haja fluxo de sangue para ele.

"Os pacientes que se submetem ao procedimento LARIAT não tem que tomar anticoagulantes e não há dispositivos intra-cardíacas deixados para trás," completa Ellis.


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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