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Procura por serviço de coleta e armazenamento do tecido do cordão umbilical cresce 27% em 4 meses
 
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06/08/2013

Procura por serviço de coleta e armazenamento do tecido do cordão umbilical cresce 27% em 4 meses

O StemCorp é dirigido pelos autores do estudo que revolucionou o critério de armazenagem de células-tronco no momento do parto em todo o mundo

Desde que foi lançado, o serviço de coleta e armazenamento de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical em São Paulo registrou um crescimento de 27% na demanda. Os dados são da StemCorp, empresa criada em fevereiro deste ano e que tem, como consultora científica, a geneticista Mayana Zatz. O StemCorp é dirigido pelos autores do estudo que revolucionou o critério de armazenagem de células-tronco no momento do parto em todo o mundo.

A alternativa de armazenar células-tronco contidas no tecido do cordão umbilical e não as do sangue, como se fazia até bem pouco tempo, surgiu graças a um alerta de três pesquisadores brasileiros, orientados pela geneticista Mayana Zatz. Há pouco mais de 2 anos, eles descobriram que as as células-tronco mesenquimais, presentes no tecido do cordão umbilical, são mais versáteis e teriam muito maior potencial de aplicação terapêutica do que as células do sangue do cordão umbilical. Depois de publicada a tese de doutoramento dos três alunos da USP, bancos de coleta do mundo todo mudaram os procedimentos e passaram a armazenar células do tecido e não mais do sangue. A descoberta científica de Eder Zucconi, Mariane Secco e Natássia Vie ira foi citada mais de 100 vezes em outros trabalhos acadêmicos.

No Brasil, logo depois de concluir o estudo, os três jovens lançaram um alerta para a comunidade científica sobre o equívoco que havia ao descartar o tecido do cordão umbilical. Recentemente, a ANVISA também soltou uma cartilha ressaltando como são raros os casos em que as células do sangue vão servir para o tratamento de doenças. Das mais de 45 mil unidades de células-tronco extraídas do sangue do cordão e armazenadas em bancos privados do país, apenas 3 foram usadas pelas próprias pessoas para transplante.

“Graças aos 10 anos de pesquisa com células-tronco, a comunidade médica vem recomendando às pacientes grávidas o armazenamento das células-tronco do tecido do cordão, por isso a demanda tem sido crescente”, explica Eder Zucconi, diretor científico da StemCorp. Em um laboratório projetado para o cultivo e expansão de células-tronco mesenquimais, o StemCorp é hoje a primeira empresa brasileira capaz não só de armazenar mas também crescer e multiplicar células-tronco mesenquimais provenientes de diferentes fontes sem o uso de produtos animais.

Embora ainda não existam tratamentos aprovados com o uso de células-tronco, a expectativa da comunidade científica mundial é de que isso não vai demorar. Diversos centros de pesquisa em todo o mundo estão investigando possíveis aplicações para o tratamento de inúmeras doenças, tais como diabetes, cirrose, infarto do miocárdio, artrite, lúpus, entre outras. No Brasil, Mayana Zatz segue estudando o uso terapêutico nas distrofias musculares e o diretores do StemCorp ainda estão envolvidos em pesquisas relacionadas a doenças envolvendo lesões de cartilagem e úlceras, as chamadas feridas que nunca cicatrizam.

A coleta das células-tronco do tecido do cordão é um procedimento simples e seguro. O material normalmente é descartado após o nascimento. Depois de coletadas, as células são armazenadas e ficam à disposição para serem expandidas e usadas. Mais informações em www.stemcorp.com.br 


Autor: Marcela Matos
Fonte: Egom Assessoria de Imprensa

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