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Pesquisas apontam que a impressão 3D poderá suprir no futuro a carência de órgãos para transplantes
 
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15/08/2013

Pesquisas apontam que a impressão 3D poderá suprir no futuro a carência de órgãos para transplantes

Técnica é capaz de sintetizar tecidos usando células vivas para acabar com as filas de pacientes que esperam por um transplante

Os resultados práticos ainda devem demorar alguns anos, mas cientistas de todo o mundo apostam na impressão 3D para solucionar o problema de transplantes de órgãos, responsável, segundo estimativas, pela morte de um paciente a cada 30 segundos por ser vítima de doenças que poderiam ser tratadas com a substituição de tecidos. Estudos realizados em países como Estados Unidos, Inglaterra e Escócia, entre outros, apontam que a técnica é capaz de sintetizar tecidos usando células vivas para acabar com as filas de pacientes que esperam por um transplante. Em Campinas, (SP), os protótipos, criados a partir de imagens da Tomografia Computadorizada, já auxiliam no planejamento de cirurgias complexas, implantes e localização exata de tumores. O uso da tecnologia faz parte de uma parceria entre o ortopedista José Carlos Barbi com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI).

Segundo Barbi, a tecnologia tem transformado positivamente a medicina. A partir de imagens fornecias pela Tomografia Computadorizada, uma impressora vai moldando aos poucos um pé, uma mão, uma cabeça e inúmeras outras partes do corpo humano que precisam de uma análise mais detalhada do médico antes da cirurgia. “Hoje utilizamos os protótipos para a recuperação óssea de algumas anomalias provocadas por tumores e acidentes de carros ou motos. Mas tenho a convicção de que no futuro poderemos conseguir órgãos para serem transplantados”, diz Barbi.

E as perspectivas para isso são boas. Cientistas da Universidade Heriot-Watt (Edimburgo) já anunciaram ter conseguido imprimir objetos tridimensionais usando células-tronco embrionárias. Segundo os pesquisadores, quando ajustada, a tecnologia poderá permitir a criação de tecidos humanos tridimensionais em laboratório, eliminando a necessidade de doação de órgãos para transplantes ou o uso de animais em testes para medicamentos. Ainda, segundo a pesquisa, as células-tronco embrionárias humanas podem se replicar indefinidamente e dar origem a qualquer tipo de célula do corpo humano. Elas são apontadas como fontes de tecidos substitutos, reparando quase tudo, de corações a pulmões defeituosos a lesões na espinha, entre outros.
O estudo foi publicado no periódico Biofabrication, do Instituto de Física da Grã-Bretanha. O maior desafio para os avanços da pesquisa é imprimir um órgão inteiro com a estrutura vascular ali dentro para alimentar, permitindo aos tecidos sobreviver no longo prazo. Por ter estrutura biológica mais simples, o órgão mais próximo de ganhar um protótipo é o fígado.

Enquanto a realidade de se produzir pela impressão 3D um órgão humano para transplante não chega, Barbi se orgulha dos protótipos impressos, a maioria formada por pés, tornozelos, pernas e colunas de pacientes que, por motivos diversos, foram orientados a fazer uma tomografia em 3D. “Os dados da Tomografia Computadorizada são encaminhados para os pesquisadores do CTI, que preparam um molde em 3D e o encaminham para a impressora, que começa a montar o objeto, depositando o material escolhido camada por camada. Quando todas as camadas forem construídas, o objeto está pronto e é encaminhado para nós o molde exato, em tamanho real, da parte do corpo que será estudada”, conta. “A precisão dos detalhes na impressão da tomografia em 3D é tão notável que é como se pudéssemos tocar previamente o interior do paciente, o que permite um estudo antecipado do procedimento cirúrgico, sem que haja surpresas”, conclui.  


Autor: Redação
Fonte: Sigmapress – Assessorias de Imprensa

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