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Exame cerebral pode detectar dislexia antes que a criança aprenda a ler
 
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16/08/2013

Exame cerebral pode detectar dislexia antes que a criança aprenda a ler

Estudo do MIT mostra que diferença em uma estrutura de linguagem chave pode ser detectada em idades bem precoces

A dislexia pode ser diagnosticada através de um exame cerebral antes mesmo que uma criança atinja a idade suficiente para ler, de acordo com estudo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, nos EUA.

Atualmente, a dislexia é diagnosticada quando as crianças têm cerca de seis ou sete anos de idade, época em que podem já ter tido problemas na escola.

A equipe de pesquisa, liderada por John Gabrieli descobriu que há uma correlação entre as competências de leitura ruins e o tamanho da área de processamento de linguagem do cérebro de uma criança.

Estudos anteriores demonstraram que em adultos com capacidades de leitura ruim, esta estrutura, conhecida como o fascículo arqueado, é menor e menos organizada que em adultos que leem normalmente. No entanto, era desconhecido se estas diferenças causavam dificuldades de leitura ou resultavam da falta de experiência de leitura.

"Nós estávamos muito interessados em olhar para as crianças antes que elas aprendessem a ler e saber se veríamos esses tipos de diferenças", afirma Gabrieli.

Os pesquisadores realizaram tomografias do cérebro de 40 crianças com idade entre quatro e cinco anos depois de avaliar suas habilidades de pré-leitura.

Os exames revelaram o tamanho e a organização da matéria branca do cérebro, feixes de nervos que levam informações entre regiões cerebrais. Os investigadores centraram-se em três intervalos de substância branca associadas a habilidade de leitura, todos localizados no lado esquerdo do cérebro - o fascículo arqueado, o fascículo longitudinal inferior (ILF) e o fascículo longitudinal superior (SLF).

Quando comparados os escaneamentos cerebrais e os resultados de vários tipos diferentes de testes de pré-leitura, os pesquisadores descobriram uma correlação entre o tamanho e a organização do fascículo arqueado e o desempenho nos testes.

De acordo com os pesquisadores, o fascículo arqueado esquerdo conecta a área de Broca, que está envolvida na produção da fala, e na área de Wernicke, que está envolvida na compreensão da linguagem escrita e falada.

A equipe planeja seguir as crianças à medida que progridem e avaliar se as medidas do cérebro que identificaram preveem habilidades de leitura ruins.

"Nós ainda não sabemos como isso se desenrola ao longo do tempo, e essa é a grande questão: Será que podemos, através de uma combinação de medidas comportamentais e exames cerebrais, nos tornarmos mais precisos em ver quem vai se tornar uma criança disléxica, com a esperança de que isso poderia motivar intervenções agressivas que ajudam essas crianças desde o início, em vez de esperar que elas sofram?", afirma Gabrieli.

Pesquisas anteriores mostraram que oferecer treinamento precoce a crianças disléxicas pode ajudá-las a melhorar suas habilidades de leitura mais tarde na vida. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net
Autor da Foto: Pressmaster - Foto Stock

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