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Pesquisa associa exposição ao cobre ao desenvolvimento da doença de Alzheimer
 
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21/08/2013

Pesquisa associa exposição ao cobre ao desenvolvimento da doença de Alzheimer

Metal encontrado na água potável e em alimentos acelera o acúmulo de proteínas beta amiloides tóxicas no cérebro

A exposição ao cobre parece ser um dos principais fatores ambientais que provoca o aparecimento e induz a progressão da doença de Alzheimer, acelerando o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro. É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade de Rochester Medical Center, nos EUA.

A pesquisa sugere que, com o tempo, o efeito cumulativo do cobre prejudica os sistemas pelos quais a proteína beta amiloide é removida do cérebro. "Esta perda é um dos principais fatores que levam a proteína a se acumular no cérebro e a formar placas que são característica da doença de Alzheimer", afirma o pesquisador Rashid Deane.

Os resultados foram publicados na revista Proceedings of National Academy of Sciences.

A oferta de cobre em alimentos é onipresente. Ele é encontrado na água potável transportada por tubos de cobre, suplementos nutricionais e em certos alimentos, como carnes vermelhas, mariscos, nozes e muitas frutas e legumes.

O mineral desempenha um papel importante e benéfico na condução nervosa, no crescimento ósseo, na formação do tecido conjuntivo e na secreção de hormônios.

No entanto, o estudo mostra que o cobre também pode se acumular no cérebro e destruir a barreira sanguínea do cérebro, sistema que controla o que entra e sai do cérebro, o que resulta no acúmulo da proteína beta amiloide tóxica.

Usando ratos e células do cérebro humano, Deane e seus colegas conduziram uma série de experimentos que apontaram os mecanismos moleculares pelos quais o cobre acelera a patologia da doença de Alzheimer.

Os investigadores observaram que o cobre interrompeu a função da proteína LRP1 que limpa o cérebro através de um processo chamado de oxidação, que, por sua vez, inibe a remoção de beta-amiloide da região cerebral. Eles observaram este fenômeno tanto em ratos quanto em células do cérebro humano.

No entanto, como o metal é essencial para tantas funções no organismo, os pesquisadores dizem que estes resultados devem ser interpretados com cautela. "O cobre é um metal essencial e é claro que estes efeitos são devidos à exposição durante um longo período de tempo. A chave será encontrar o equilíbrio certo entre muito pouco e muito consumo de cobre. Neste momento, não podemos dizer qual o nível certo, mas a dieta pode vir a desempenhar um papel importante na regulação deste processo", conclui Deane. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net
Autor da Foto: Foto Stock

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