A gripe A (H1N1) não irá provocar aumento nos preços dos planos de saúde, segundo informam entidades representativas do setor, como a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) e a Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo).
Na opinião da diretora da FenaSaúde, Solange Beatriz Mendes, por exemplo, o fato de os sintomas da influenza A serem semelhantes aos da gripe comum pode estar atrapalhando as notificações que, por sua vez, acabam não espelhando a situação real.
Atendimentos
Opinião semelhante possui o presidente da Abramge, Arlindo de Almeida, para quem, além do problema da identificação da doença, há um certo exagero no que diz respeito à doença.
Apesar disso, tanto Almeida como Solange admitem que houve um aumento no número de consultas e atendimentos em ambulatórios, que pode estar associado à nova gripe, com a população procurando os médicos com intuito preventivo ou curativo.
"Observou-se um aumento no número de consultas, especialmente em alguns hospitais, mas não é possível afirmar que seja por conta da gripe... Contudo, de forma geral, não irá influenciar nos preços", disse Almeida.