Novos tipos de sensores, ligados às redes sem fios já presentes em todas as residências, estão viabilizando não apenas o monitoramento de problemas de saúde, mas também detectando qualquer incidente doméstico, como uma queda.
E, ao contrário do que normalmente acontece com as inovações tecnológicas, os primeiros a se beneficiarem dos avanços serão os idosos.
As pessoas estão vivendo cada vez mais, e desejam viver de forma tão independente quanto possível os seus últimos anos.
Mas, na terceira idade, estilos de vida independentes têm seus riscos, como quedas e deterioração da saúde por cuidados inadequados, como não tomar os remédios conforme o receituário.
Para lidar com essas questões, pesquisadores estão desenvolvendo tecnologias para melhorar a segurança dos moradores e monitorar suas condições de saúde.
Sensores discretos
O monitoramento discreto, usando sensores embutidos ou distribuídos pela casa, pode detectar problemas em seu estágio inicial - antes que eles se tornem grandes problemas -, assim como fazer intervenções temporizadas segundo uma programação prévia.
Um projeto deste tipo, já em estágio avançado, está sendo realizado por pesquisadores da Universidade de Missouri (EUA). O sistema já está sendo testado em duas "casas inteligentes", com moradores reais.
Utilizando sensores de movimento para monitorar os moradores, imagens de câmeras que captam apenas a silhueta e sensores de profundidade do tipo Kinect, o sistema já consegue monitorar a formar de andar, avaliar a visão dos moradores e detectar quedas instantaneamente, além de emitir os tradicionais avisos de horários.
E o sistema nunca dorme: durante a noite, um novo sensor hidráulico, instalado sob a cama, capta a pulsação, o ritmo da respiração e avalia o nível de inquietação de cada um dos moradores.