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Proteína relacionada ao estresse acelera a progressão do Alzheimer
 
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09/09/2013

Proteína relacionada ao estresse acelera a progressão do Alzheimer

Fármacos que reduzam o aumento destas protéinas ou sua interação podem ser altamente eficazes contra as doenças neurodegenerativas

Proteína relacionada a casos de estresse, depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos contribui para a aceleração da doença de Alzheimer, afirma estudo realizado na University of South Florida (USF).

O estudo descobriu que quando as proteínas FKBP51 se interagem com outra proteína conhecida como Hsp90 (relacionadas com o estresse), formam um complexo que impede a recarga do cérebro da proteína tau, associada com a doença de Alzheimer.

O estudo foi realizado com experimentos em tubos de ensaio, ratos geneticamente modificados para produzir a proteína tau de forma anormal, como encontrada no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer, e análise de tecido cerebral de pacientes com Alzheimer.

Segundo os pesquisadores, os níveis da FKBP51 aumentam com a idade no cérebro e, em seguida, se interagem com as Hsp90 tornando a proteína tau tóxica para as células do cérebro envolvidas na formação da memória.

Hsp90 é uma proteína chaperona, que supervisiona a atividade da proteína tau no interior das células nervosas. Proteínas chaperonas normalmente têm a função de garantir o funcionamento normal da proteína tau, mantendo a estrutura saudável das células nervosas. No entanto, o aumento da FKBP51, ocorrido com a idade, diminui os efeitos benéficos da Hsp90 promovendo modificaçoes na tau.

"Descobrimos que FKB51 requisita Hsp90 para criar um ambiente que impede a remoção da tau e a torna tóxica", afirma o responsável pelo estudo Chad Dickey.

Os investigadores concluiram que o desenvolvimento de fármacos ou de outras formas de reduzir FKB51 ou bloquear a sua interacção com Hsp90 podem ser altamente eficazes no tratamento de patologias ligadas à ação da tau como a doença de Alzheimer, demência, doença de Parkinson e várias outras doenças associadas com a perda de memória.

Um estudo anterior realizado pela mesma equipe já havia descoberto que a falta de FKBP51 em ratos velhos melhorou a resistência a um comportamento depressivo.

Veja o estudo completo.


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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