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Negativa familiar ainda é o principal motivo da não efetivação da doação de órgãos
 
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30/09/2013

Negativa familiar ainda é o principal motivo da não efetivação da doação de órgãos

O levantamento inclui o resultado de 355 entrevistas com as famílias de possíveis doadores realizadas em 2012

Na semana do Dia Nacional de Doação de Órgãos, um estudo da Central de Transplantes do Estado indica que, apesar da maioria das famílias autorizar o ato de doação, os casos de recusa continuam sendo o principal motivo de não efetivação da doação de órgãos. O levantamento inclui o resultado de 355 entrevistas com as famílias de possíveis doadores realizadas em 2012. Em 59% dos casos, as famílias autorizaram a doação de órgãos, enquanto 40% negaram e 1% estava indecisa.

O que mais preocupa a Central de Transplantes é a tendência de aumento nos casos notificados de prováveis doadores que não chegaram a se efetivar como doadores de órgãos, como mostram os dados preliminares de 2013. A recusa familiar responde por quase 70% das causas de não efetivação da doação hoje no Estado, dado que motivou a Sescretaria Estadual de Saúde a planejar uma campanha de sensibilização sobre o tema, nos próximos meses.

Perfil

O levantamento da Central também informa sobre o perfil dos doadores de órgãos no Estado. Em 2012, 55% foram homens, 47% eram do grupo sanguíneo O e 32% da faixa etária de 50 a 64 anos. Para acessar o balanço completo, com mais informações sobre o perfil dos doadores, entrevistas com as famílias e resultados de transplantes no Estado, clique aqui.

Aumento das notificações e doadores efetivos

Segundo os dados da série histórica das notificações de morte encefálica e doadores efetivos, a Central de Transplantes do Estado registrou um aumento de 16% no número de notificações na comparação entre 2012 e 2011. O número de doadores efetivos aumentou 23% no mesmo período, e 45% na comparação entre 2012 e 2010.

Para a coordenadora da Central, Rosana Nothen, os resultados se devem às medidas de estruturação e financiamento das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) adotadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). “Complementamos o custeio do Ministério da Saúde para financiamento das equipes e investimos em disponibilidade de diagnóstico de morte encefálica”, informa. Em 2013, a Central está expandindo o cofinanciamento para o diagnóstico de morte encefálica para outras macrorregiões do Estado (Sul, Norte, Missioneira, Vales e Centro-oeste).

A capacitação de profissionais dos hospitais habilitados para formação de comissões para doação é outro ponto destacado pela coordenadora. No próximo dia 30 de setembro, começa uma série de formações em Coordenação Hospitalar de Transplantes, com previsão de seis edições até o final de 2014, que capacitará em torno de 200 profissionais, entre médicos e enfermeiros. A iniciativa da Central é custeada pelo Tesouro do Estado.

Fim da espera por córnea

Outro resultado importante do balanço realizado pela Central é a diminuição da lista de pacientes ativos à espera por córnea. O número, que era de 382 em março de 2012, chegou a 143 em dezembro e está agora (setembro de 2013) em 23 pacientes na fila. “Conquistamos a redução do tempo médio de espera pelo transplante de córnea, que era de nove meses em janeiro de 2011 e hoje leva cerca de um mês”, afirma Rosana.

Com este resultado, o Rio Grande do Sul é considerado, pelo Ministério da Saúde, um dos quatro estados, além do Distrito Federal, que conseguiram acabar com a espera para a realização de transplante de córnea. A marca foi alcançada porque a capacidade instalada dos serviços especializados e a quantidade de doações tornaram-se suficientes para atender a demanda atual.


Autor: Redação
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde

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