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Diabéticas e seus bebês têm maior incidências de complicações no parto
 
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17/10/2013

Diabéticas e seus bebês têm maior incidências de complicações no parto

A doença é resultado de uma predisposição genética que pode se manifestar ou não de acordo com os fatores ambientais

O diabetes de tipo 2 é a forma mais comum desta doença, com cerca de 90% dos pacientes diabéticos apresentam essa forma do distúrbio. Ele é resultado de uma predisposição genética que pode se manifestar ou não de acordo com os fatores ambientais. Os indivíduos com esse tipo de diabetes possuem menor capacidade de liberar insulina do que os indivíduos normais. Esse tipo de diabetes geralmente aparece após os 40 anos de idade e está associado à obesidade. Ao se manifestar no período da gravidez, pode levar a problemas tanto para a mãe como para o bebê. Nunca se soube, entretanto, o real impacto estatístico da doença no período per-parto.

Um novo estudo publicado ontem na revista Diabetic Medicine fez a análise dos resultados de doze anos de gravidezes em mulheres com diabetes do tipo 2. A partir de dados obtidos entre 1990 e 2002 foram analisadas 182 mulheres que deram a luz no período. Foram levantados os principais resultados em relação ao abortamento, nascimento de crianças mortas, mortes no período neonatal/pós-natal, malformações congênitas, peso ao nascimento, tipo do parto, como também morbidade materna por poliidrâmnios, hemorragia pós-parto, e hipertensão/pré-eclâmpsia induzida pela gravidez.

Entre os resultados verificados, e que indicaram um pior resultado entre as mulheres portadoras de diabetes, os autores encontraram que 37% das crianças foram admitidas na Unidade Intensiva Neonatal, e 53% tiveram partos cesáreos. Os bebês têm um risco duas vezes maior para nascimento de feto morto, um risco de 2,5 vezes maior para mortalidade perinatal, um risco 3,5 vezes maior de morte dentro do primeiro mês, e um risco 6 vezes maior de morte até 1 ano, se comparados com bebês nascidos de mães não-diabéticas. Além disso, apresentam um risco 11 vezes mais elevado de uma malformação congênita.

O novo estudo concluiu que as mulheres com diabetes do tipo 2 têm uma evolução da gravidez menos satisfatória, se comparado com a população geral. 


Autor: Bibliomed
Fonte: Boa Saúde

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