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Mochilas escolares muito pesadas podem causar danos irreversíveis à coluna de crianças e adolescente
 
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01/11/2013

Mochilas escolares muito pesadas podem causar danos irreversíveis à coluna de crianças e adolescente

As costas foram projetadas para suportar peso, mas não é simples dizer o peso máximo que pode ser carregado

Não é difícil olhar pelas ruas e ver crianças e adolescentes carregando enormes mochilas escolares. A cada dia são diferentes matérias, com grandes livros e cadernos, que deixam as bolsas abarrotadas e quase impossíveis de carregar. Mesmo assim, os alunos não abrem mão de sobrecarregar as bolsas, não gostam de levar nada nas mãos, preferem colocar nos ombros. Maurício Lebre Colombo, ortopedista do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo, alerta os pais para este perigo. De acordo com ele, os futuros adultos podem desenvolver problemas de coluna por conta desta prática e ficam desde já com a postura afetada.

“As costas foram projetadas para suportar peso, mas não é simples dizer o peso máximo que pode ser carregado. Vale o bom senso, não ultrapassando nunca 10% do peso da pessoa, ou então a adoção de um sistema de armários nas escolas”, disse o especialista.

Um projeto no Senado Federal quer limitar o peso carregado ao equivalente a 15% do peso do estudante. Para não ultrapassar, as escolas podem ter que oferecer armários aos alunos. O projeto é da senadora Angela Portela (PT-RR).

Para se ter uma ideia, além das costumeiras dores nas costas, o excesso de peso também pode causar problemas em outras partes do corpo, tais como joelho e quadril. As coisas podem ficar ainda piores quando a mochila é carregada com uma alça só, pois o desequilíbrio do peso força o corpo a corrigir a postura para caminhar, causando estresse em outras partes como pernas, joelhos etc. Uma solução não muito aceita entre as crianças, segundo o ortopedista, é usar mochilas de rodinhas. É mais chato para a criança e o risco de esquecê-la por aí aumenta, mas, com certeza, é mais saudável.

“Em alguns casos, recomendamos que os pais procurem a direção da escola para a busca de uma solução comum, ainda mais quando se trata de adolescentes, já que, nesta idade, raramente seguem comportamentos diferentes do grupo”, explica.

Quem é Maurício Lebre Colombo

Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ortopedista, com especialização em cirurgia do joelho no exterior. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia, Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, Sociedade Brasileira de Artroscopia. Atualmente, Maurício Lebre Colombo é membro da equipe de cirurgia do joelho do Hospital do Servidor Estadual, em São Paulo.


Autor: Marcela Matos
Fonte: Egom

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