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Doença arterial periférica atinge 20% da população com mais de 50 anos
 
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07/11/2013

Doença arterial periférica atinge 20% da população com mais de 50 anos

No mundo, essa enfermidade atinge 30 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que de 10 a 15% da população tenha a doença

Amputação, dificuldade para andar, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. Essas são apenas algumas das consequências causadas pela doença arterial periférica (DAP). Mais comum à terceira idade, a DAP é uma doença crônica que acontece quando placas de gordura entopem as artérias, diminuindo o fluxo da corrente sanguínea para os membros inferiores do corpo, como pernas e pés. No mundo, essa enfermidade atinge 30 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que de 10 a 15% da população tenha a doença. Entre a população idosa, acima dos 50 anos, esse número chega a 20%.

A DAP é silenciosa e apenas 33% das pessoas apresentam algum tipo de sintoma. “O mais comum, muito confundido como um sinal de envelhecimento, é a dor ao caminhar, que desaparece com o repouso”, explica o Dr. Walter Karakhanian. Outros sintomas podem ser: dormência ou fraqueza nos membros inferiores; dor nos pés ou nos dedos dos pés durante o repouso; úlceras ou feridas em membro inferior ou no pé que não cicatrizam; membros inferiores ou pés frios e alterações na cor da pele dos membros inferiores ou pés.

“Se não tratada, a DAP pode causar dificuldades de caminhar e até a amputação do membro inferior com a artéria bloqueada. Além disso, pessoas com a doença geralmente sofrem bloqueios arteriais similares em outras partes do corpo, aumentando as chances de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC)”, alerta o Dr. Roberto Caffaro.

Pessoas com mais de 50 anos, hipertensos, diabéticos, fumantes, obesos e/ou com colesterol alto devem consultar um especialista frequentemente. “Esses fatores são determinantes no desenvolvimento da doença arterial periférica. A alta incidência desses fatores no Brasil torna esse quadro ainda mais grave. Por exemplo, temos 30 milhões de obesos, 10 milhões de diabéticos, 200 mil mortes causadas pelo cigarro por ano e 40% da população com colesterol alto. É um cenário preocupante e propício para o desenvolvimento dessa doença”, comenta o Dr. Alvaro Razuk Filho.

O diagnóstico é realizado por meio do teste do índice tornozelo-braquial (TB), que compara a pressão sanguínea do tornozelo com a do braço. Se a pressão estiver inadequada, exames complementares serão necessários, como Ultrassom, Raio-X, angiografia e angiografia por ressonância magnética (ARM).

O Tratamento - Mudanças no estilo de vida podem ajudar a retardar o avanço da doença, como parar de fumar, praticar exercícios físicos, controlar o diabetes e reduzir a pressão arterial e o colesterol. Geralmente, essas mudanças ocorrem em paralelo ao uso de determinados medicamentos, como anticoagulantes, por exemplo.

Quando o tratamento medicamentoso e mudança no estilo de vida não são eficazes, um procedimento não cirúrgico, chamado angioplastia, é indicado. Durante esse procedimento, um stent, peça metálica em formato de tubo, é inserido por meio de um cateter na artéria onde há estreitamento, mantendo-a aberta e normalizando a passagem do fluxo sanguíneo. Também é possível a utilização de um balão desinflado para esse procedimento. Neste caso, invés do stent, um balão é posicionado e inflado onde há obstrução.

Mais informações estão disponíveis no site www.saudeemcirculacao.com.br uma campanha do Hospital Santa Isabel, referência no Brasil no tratamento de doenças cardiovasculares.


Autor: Redação
Fonte: Jornal de Uberaba

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