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Homens e mulheres aproveitam cirurgias de pequeno e médio porte para armazenar células-tronco
 
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12/11/2013

Homens e mulheres aproveitam cirurgias de pequeno e médio porte para armazenar células-tronco

De olho nos potenciais usos terapêuticos e nos já disponíveis, pacientes estão optando pelo procedimento

De olho nos avanços da ciência em relação ao uso de células-tronco no tratamento de doenças, como diabetes, cirrose hepática, queimaduras de alto grau, fraturas ósseas e outras, muitos homens e mulheres estão optando pelo armazenamento de células-tronco em São Paulo. Para isso, aproveitam a oportunidade de coleta em cirurgias de pequeno e médio porte, pois as chamadas células-tronco mesenquimais, as mais versáteis para uso terapêutico, podem ser isoladas e armazenadas a partir do tecido adiposo.

A equipe científica da StemCorp foi uma das primeiras do Brasil a trabalhar com as células-tronco do tecido adiposo, graças a um estudo desenvolvido a título de Tese de Doutorado na USP (Universidade de São Paulo), sob orientação da geneticista Mayana Zatz. O estudo foi publicado nas mais renomadas revistas científicas do mundo.

O procedimento é simples. Nos casos de lipoaspiração, por exemplo, as células-tronco mesenquimais são armazenadas a partir do material descartado. Nas demais cirurgias, basta um pequeno pedaço de tecido, muitas vezes somente o que o cirurgião já removeria para a sutura do corte, no caso de um parto cesárea, por exemplo. Só para dar uma ideia, um grama de tecido adiposo chega a ter até 500 vezes mais células-tronco mesenquimais quando comparado com um grama do aspirado da medula óssea.

“As células-tronco mesenquimais são as mais versáteis, podem se transformar em células de diferentes tecidos e, por isso, poderão ser usadas para diversos fins”, explicou Natássia Vieira, diretora da StemCorp, e uma das autoras dos estudos científicos que revelaram não só a versatilidade destas células, mas a facilidade de coleta a partir do tecido do cordão umbilical e do tecido adiposo. “É importante as pessoas tomarem conhecimento dos avanços da ciência neste sentido e da facilidade de coleta e armazenagem, para se conscientizarem que é importante armazenar suas células o quanto antes.”

De acordo com a pesquisadora, o ideal é armazenar o tecido do cordão, pois as células não foram expostas pelo contato com o ambiente ainda (poluição, agentes infecciosos, carginogênicos etc), mas, como esta tecnologia é muito recente, muitas pessoas não tiveram possibilidade de armazenar o tecido do cordão umbilical e, por isso, o tecido adiposo surge como uma excelente alternativa, pela simplicidade de coleta e pela disponibilidade do material no corpo humano. “Quanto mais jovens a célula-tronco mesenquimal, melhor, e com a criopresevação (o congelamento a baixas temperaturas) ela se mantém com a mesma idade em que foi coletada”, esclarece. Podendo ser usada no futuro e o que é mais importante, com possibilidade de expansão (mutiliplicação em laboratório), sem perda de características e propriedades. “A tecnologia e o conhecimento científico para a expansão de células-tronco mesenquimais não é simples, requer laboratórios de alto padrão e profissionais de ponta, mas permite o uso em mais situações”, explica a pesquisadora.

Os pesquisadores da StemCorp, com a ajuda da consultora Mayana Zatz, estão desenvolvendo uma campanha de esclarecimento da comunidade científica a respeito do tema. Com visitas a cirurgiões plásticos e palestras em entidades médicas. “Desde que começamos com este trabalho, no início de 2013, a procura cresceu 40%, só por indicação médica, profissionais que leram a respeito dos estudos feitos por nós no Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da USP e recomendaram aos pacientes que fizessem o armazenamento”, disse Eder Zucconi, diretor científico da StemCorp. Grande parte com o armazenamento de células do tecido do cordão, agora a expectativa é de que este volume cresça ainda mais com a possibilidade de armazenar o tecido adiposo de adultos. Mais informações em www.stemcorp.com.br.


Autor: Marcela Matos
Fonte: Egom

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