
Um estudo recente da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostra que quando as crianças não comem vegetais estão apenas seguindo seu instinto de sobrevivência e evitando contato com as plantas a qualquer custo. As informações são do site inglês Daily Mail.
Os estudiosos observaram as crianças brincando com diferentes tipos de objetos e perceberam que elas não interagiam com elementos naturais tanto quanto escolhiam brinquedos feitos de plástico e metal. Eles analisaram a reação de 47 meninos e meninas entre 18 meses e oito anos quando colocadas diante de plantas, ramalhetes artificiais e outros produtos qualquer e notaram que elas evitavam tocar os objetos naturais ao máximo.
Para os médicos, esta tendência faz parte do instinto de sobrevivência que têm desde o nascimento e que usam para se preservar da possibilidade de serem prejudicadas ou envenenadas pelo contato com flores. "Esta estretágia comportamental iria protegê-los contra ingestão de plantas tóxicas e também aquelas que têm espinhos, por exemplo", explicam as psicólogas Dr. Annie wertz e Dra. Karen Wynn.
A descoberta pode não fazer tanto sentido para a vida moderna, mas há muito tempo atrás as plantas significavam perigos reais às crianças, por isto o instinto ainda está presente.
O estudo pode explicar porque os pais têm tanta dificuldade em fazer com que os filhos comam salada e verduras. Mas, para o alívio deles e apesar dos resultados, os médicos explicam que este mecanismo de defesa - presente em humanos e diversos animais - pode ser revertido com a divulgação de informações e indicações de que é seguro comer vegetais e folhas.
"Não estamos sugerindo que as crianças têm medo de plantas. Mas, na verdade, estamos propondo que uma vez identificado o problema, nós devemos implantar uma estretágia que os ajude a se proteger e ao mesmo tempo conseguir comer de maneira mais fácil este tipo de alimento", explicam os especialistas.