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CONITEC adia novamente decisão sobre incorporação de medicamento oral para esclerose múltipla
 
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11/12/2013

CONITEC adia novamente decisão sobre incorporação de medicamento oral para esclerose múltipla

Alegando necessidade de mais informações, membros do Comitê marcam nova data para dar parecer sobre inclusão do Fingolimode no SUS

Aguardada com ansiedade por ONGs que lutam para que o Sistema Público de Saúde incorpore um novo medicamento para tratamento da Esclerose Múltipla, a decisão foi adiada para fevereiro do ano que vem. A audiência realizada pelo CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS) nos dias 04 e 05 de dezembro contou com a presença da presidente do MOPEM (Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla) e Conselheira no CNS (Conselho Nacional de Saúde), Cleuza Carvalho Miguel. Segundo ela, alguns membros do comitê ainda acreditam precisar de mais informações para dar um parecer sobre o assunto.

Apesar do adiamento, a presidente do MOPEM está confiante e acredita que há grandes chances de uma resposta positiva na próxima audiência. “Já demos um grande passo e estamos cada vez mais perto da conquista”, analisa. A luta de Cleuza e dos demais membros das associações que trabalham em prol dos interesses dos pacientes de Esclerose Múltipla é pela inclusão de um medicamento denominado Fingolimode, que já é utilizado em mais de 35 países e possui aprovação da ANVISA. Em países como Estados Unidos, Austrália, Japão e Chile, entre outros, o medicamento faz parte do sistema público de saúde local.

Presidente do MOPEM, Cleuza Carvalho Miguel

A principal diferença entre o Fingolimode e o medicamento atualmente distribuído pelo SUS é que ele é administrado por via oral, enquanto o tratamento no Sistema Público de Saúde é realizado com injeções, que variam de frequência, dependendo do caso. Além dos benefícios em termos de qualidade de vida, um estudo publicado no New England Journal of Medicine comprovou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação com os medicamentos injetáveis. Outra pesquisa apresentada no Congresso do Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla comprovou que o tratamento contínuo do Fingolimode pode levar a uma redução na perda do volume cerebral em pacientes com Esclerose Múltipla.

A Esclerose Múltipla afeta 25 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões de pessoas no mundo. A principal incidência é em adultos jovens. Apesar de rara, a melhora na qualidade de vida dos pacientes com a doença é uma das principais reivindicações do MOPEM. A presidente do Movimento ressalta que a reivindicação por um tratamento mais humanizado não será interrompida. “Vamos continuar a nossa caminhada para que os pacientes com Esclerose Múltipla tenham seu direito assegurado pela escolha do tratamento adequado e de uma melhor qualidade de vida”, diz.

O Movimento dos Pacientes com Esclerose Múltipla (MOPEM) possui dezoito anos de existência e 400 membros cadastrados. Uma das principais atribuições da entidade é verificar a correta distribuição de medicamentos aos pacientes pelas secretarias de saúde.


Autor: Cintia Ferreira
Fonte: Ecco Press

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