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COPA 2014: número de mortes em obras triplica em relação à edição de 2010
 
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20/12/2013

COPA 2014: número de mortes em obras triplica em relação à edição de 2010

Foram sete mortes no Brasil contra duas na África do Sul

O Brasil registrou de junho de 2012 a dezembro deste ano sete mortes relacionadas à preparação do país para a Copa do Mundo. Na África do Sul, local da Copa do Mundo de 2010, foram duas mortes registradas nas obras dos estádios. No país africano, Dumisani Koyi, de 28 anos, morreu em agosto de 2008 na obra do Peter Mokaba Stadium e Sivuyele Ntlongotya, 26 anos, morreu enquanto trabalhava no estádio de Green Point, em janeiro de 2009.

A primeira morte registrada em uma obra de estádio da Copa no Brasil foi no Nacional de Brasília, Distrito Federal, em junho de 2012. O ajudante de carpinteiro José Afonso de Oliveira Rodrigues, 21 anos, caiu de uma altura de 50 metros e não resistiu aos ferimentos. Em julho do mesmo ano, o armador Antônio Abel de Oliveira, de 55 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto trabalhava na reforma do Mineirão e morreu.

Em março de 2013, o pedreiro Raimundo Nonato Lima Costa, 49 anos, caiu de uma altura de cinco metros quando tentava passar de uma coluna para um andaime no canteiro de obras da Arena da Amazônia. Ele sofreu traumatismo craniano e morreu. Em novembro deste, a queda de um guindaste na Arena Corinthians causou a morte de Fábio Luiz Pereira, 42 anos, e de Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos.

Na madrugada de sábado (14), Marcleudo de Melo Ferreira, 22 anos, caiu de uma altura de 35 metros na Arena da Amazônia e morreu. Pouco mais de seis horas depois, José Antônio do Nascimento, 49 anos, sofreu um infarto quando trabalhava nos serviços de limpeza e terraplanagem para o asfaltamento do Centro de Convenções da Amazônia, ao lado do estádio amazonense.

Na África do Sul, a Copa do Mundo foi disputada em dez estádios. Destes, seis foram construídos do zero para a competição. No Brasil serão doze arenas para receber a Copa e três delas foram erguidos do zero.

Segundo informações da engenheira e especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gerenciamento Ambiental, Maria Regina Pereira Buss, diretora da Mareg Engenharia de Segurança, no caso das obras para a Copa, elas já eram previstas, mas o atraso de início em função de vários fatores econômicos, estratégicos etc., levaram a um resultado de obra com cronograma encurtado, onde estudos e planejamentos tiveram que se encaixar no tempo restante. “Sempre que trabalhamos com o item tempo comandando, o processo pode sofrer inversão de prioridades e de valores e a Segurança do Trabalho não consegue manter todas as suas ações na fase de planejamento e acaba por tomar decisões importantes já no nível operacional do trabalho. O resultado pode trazer retrabalho, incidentes e como podemos ver também acidentes e vítimas”, conclui Maria Regina.


Autor: Redação
Fonte: Meregalli

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