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Crianças obesas têm níveis de hormônio do estresse mais elevados
 
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27/12/2013

Crianças obesas têm níveis de hormônio do estresse mais elevados

Estudo encontrou crianças obesas que, com apenas 8 anos de idade, já tinham níveis elevados de cortisol

Crianças obesas produzem naturalmente níveis mais altos de um hormônio considerado a chave do estresse que aquelas com peso normal. É o que demonstrou uma pesquisa holandesa publicada na revista da Sociedade de Endocrinologia da Clinical Endocrinology & Metabolism.

Quando uma pessoa está estressada, o corpo humano produz um hormônio chamado cortisol. Se o estresse é frequente, o cortisol e outros hormônios do estresse acabam se acumulando no sangue o que, com o tempo, pode causar sérios problemas de saúde. O estudo mediu o cortisol no cabelo das crianças, método que reflete a exposição a longo prazo ao estresse e tem sido utilizado como um biomarcador do problema. Essa foi a primeira pesquisa a mostrar que as crianças obesas têm níveis de cortisol cronicamente elevados.

— Ficamos surpresos ao encontrar crianças obesas que, com apenas 8 anos de idade, já tinham níveis elevados de cortisol. Através da análise do cabelo das crianças, fomos capazes de confirmar que níveis elevados dese hormônio persistem ao longo do tempo — disse uma das autoras do estudo, Erica van den Akker.

O estudo analispu amostras de cabelo de 20 crianças obesas e outras 20 crianças com peso normal para medir os níveis de cortisol a longo prazo. Cada grupo incluiu 15 meninas e cinco meninos com idades entre 8 e 12 anos. As crianças obesas tinham uma concentração média de cortisol de 25 pg/mg em seu cabelo, em comparação com uma concentração média de 17pg/mg no grupo de peso normal.

— Precisamos de mais investigações para determinar a causa desse fenômeno. Nós não sabemos se as crianças obesas realmente sofrem mais com o estresse ou se seus corpos simplesmente lidam com os hormônios do estresse de maneira diferente. Responder a estas perguntas irá melhorar a nossa compreensão da obesidade na infância e pode mudar a nossa forma de tratá-la — disse a pesquisadora.


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

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