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Questionado uso de cobaias para pesquisas sobre câncer humano
 
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02/01/2014

Questionado uso de cobaias para pesquisas sobre câncer humano

Esses animais têm sido amplamente utilizados para entender biologia da doença em estudos para desenvolvimento de novos medicamentos

Também dentro da comunidade científica é crescente a oposição ao uso de animais em pesquisas sobre doenças humanas.

Um grupo de pesquisadores agora resolveu dar uma olhada cuidadosa nos "modelos animais do câncer", camundongos e ratos de laboratório modificados geneticamente para desenvolver tumores semelhantes aos humanos.

Cobaias geneticamente modificadas

As cobaias são modificadas geneticamente para expressar em excesso um gene causador de câncer ou "oncogene", ou não expressar um gene "supressor de tumores".

Esses animais têm sido amplamente utilizados para entender a biologia do câncer humano em estudos para o desenvolvimento de novos medicamentos, resistência ao câncer, detecção precoce, metástase e prevenção do câncer, bem como para o desenvolvimento pré-clínico de novas terapias direcionadas.

No estudo, os tumores das cobaias foram comparados com amostras cancerosas humanas.

Os resultados foram decepcionantes.

"Em contraste com as amostras humanas, foram detectados muito poucos genes com hipermetilação do DNA específica para o câncer e, em quase todos os casos, o grau de metilação foi relativamente modesto em comparação com a hipermetilação densa nos cânceres humanos," escreveu Scott Diede, da Universidade de Washington (EUA), na revista científica Epigenetics.

Epigenética

O câncer é um processo de múltiplos passos que envolve uma interação complexa entre as alterações genéticas e as alterações epigenéticas.

Modificações epigenéticas envolvem mudanças na expressão gênica que não alteram a sequência do DNA.

Segundo o estudo, uma dessas modificações, a metilação do DNA, é significativamente diferente entre os modelos animais e o câncer humano.

"Estes resultados fornecem uma oportunidade tanto para compreender melhor o mecanismo da metilação do DNA aberrante no câncer humano, como para construir melhores GEMMs (modelos de animais geneticamente modificados) para servir como plataformas pré-clínicas para o desenvolvimento de terapias," concluiu o pesquisador.


Autor: Andrew Thompson
Fonte: Diário da Saúde

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