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Contraste de ressonância magnética pode causar danos ao cérebro
 
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03/01/2014

Contraste de ressonância magnética pode causar danos ao cérebro

Estudo levanta possibilidade de que componente tóxico, considerado seguro por autoridades de saúde, possa permanecer no corpo muito tempo após exame

Pesquisadores japoneses confirmaram uma associação entre um agente de contraste comumente usado em exames de ressonância magnética (MRI) e anormalidades no cérebro.

Isso levanta a possibilidade de que um componente tóxico do agente de contraste, que é considerado seguro pelas autoridades de saúde, possa permanecer no corpo muito tempo após o exame.

Contraste de gadolínio

Os exames de ressonância magnética do cérebro frequentemente são realizados com um meio de contraste à base do elemento químico gadolínio (Gd-CM: Gadolinium-based contrast media).

As propriedades paramagnéticas do gadolínio tornam-no perfeito para a ressonância magnética, mas a toxicidade dos íons de gadolínio exige que o elemento esteja ligado quimicamente com íons não-metálicos para que eles possam ser retirados pelos rins e excretados antes que o gadolínio seja liberado no corpo.

Atualmente o Gd-CM é considerado seguro em pacientes com função renal normal.

No entanto, médicos japoneses verificaram que pacientes com histórico de múltiplas administrações de Gd-CM apresentam áreas de alta intensidade, ou hiperintensas, em duas regiões do cérebro: o núcleo denteado (ND) e o globo pálido (GP).

As consequências clínicas precisas da hiperintensidade ainda precisam ser estudadas, mas a hiperintensidade no ND (núcleo denteado) tem sido associada com a esclerose múltipla, enquanto hiperintensidade do GP (globo pálido) está relacionada com a disfunção hepática e várias outras doenças.

"A hiperintensidade no ND e no GP na ressonância magnética pode ser uma consequência do número de administrações Gd-CM anteriores," disse o Dr. Tomonori Kanda, da Escola de Medicina da Universidade Teikyo (Japão).

"Como o gadolínio tem uma alta intensidade de sinal no corpo, nossos dados sugerem que o componente tóxico gadolínio permanece no corpo mesmo em pacientes com função renal normal," acrescenta ele.

O Dr. Kanda observa ainda que, como os pacientes com esclerose múltipla tendem a passar por inúmeros exames de ressonância magnética com contraste, a hiperintensidade observada nesses pacientes pode ter mais a ver com a dose cumulativa de gadolínio do que com a própria doença.


Autor: Redação
Fonte: Diário da Saúde

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