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Novo tratamento elimina câncer do pâncreas em seis dias
 
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06/01/2014

Novo tratamento elimina câncer do pâncreas em seis dias

Pesquisadores da Universidade de Cambridge dizem ter conseguido romper barreira que envolve células cancerígenas em camundongos

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, dizem ter descoberto um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em cerca de uma semana.

Após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.

Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.

As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana "PNAS". De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que se consegue um resultado como este em pesquisas sobre o câncer de pâncreas.

O tratamento também poderia ser usado em outros tipos de tumores sólidos - como em casos de câncer de pulmão e câncer de ovário - caso seja bem sucedido.

O câncer de pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo. Ela afeta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos. De acordo com o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, a doença matou mais de 7.700 pessoas no Brasil em 2011.

Ultrapassando o escudo

A nova pesquisa, liderada pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do câncer é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos.

A proteína envolve as células do câncer e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo.

O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Desta forma, o "escudo" deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor. "Ao permitir que o corpo use suas próprias defesas para atacar o câncer, esta solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos", disse Fearon.

De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos. Por apresentar poucos sintomas em seus estágios iniciais, o câncer pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado.

O fundador da Apple, Steve Jobs, e o ator americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.


Autor: Redação
Fonte: G1 - Ciência e Saúde

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