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RS conta com método inovador para coletar células-tronco
 
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08/03/2014

RS conta com método inovador para coletar células-tronco

A partir do tecido do cordão umbilical, é possível obter células-tronco mesenquimais que possibilitam novas aplicações, como a regeneração de tecidos ósseos e cartilaginosos

O Hemocord, primeiro banco de células-tronco do sul do Brasil e líder em coletas do sangue de cordão umbilical na região, apresenta uma nova opção de armazenamento de células-tronco a partir do tecido do cordão umbilical. Os casais que buscam a coleta de material através do sangue do cordão umbilical agora possuem a opção de preservar o tecido também. As células contidas no tecido possuem características diferentes das hematopoiéticas, mostrando uma evolução favorável quando se trata de regeneração de tecidos ósseo e cartilaginoso. O futuro da medicina regenerativa aponta para a associação das propriedades das células-tronco hematopoiéticas e mesenquimais.

Pesquisas experimentais mostraram resultados positivos, que permitiram o início de diversos estudos em seres humanos por meio de ensaios clínicos. Esses poderão trazer algum tratamento inovador para doenças como osteogênese imperfeita (doença óssea de origem genética), para a recuperação hematopoiética (das células do sangue), regeneração de tecido ósseo e cartilaginoso em traumatismos causados por esportes, doenças neurológicas e neurodegenerativas, metabólicas e cardíacas.

Daniel Marinowic, coordenador do Laboratório de Criopreservação do Hemocord e pesquisador em Neurociências do Instituto do Cérebro (INSCER) da PUCRS, destaca que, ao longo de uma vida, ocorre um dramático decréscimo das células-tronco mesenquimais. “A coleta do tecido de cordão umbilical torna-se interessante, pois possui células-tronco com menor chance de terem sofrido mutações genéticas que ocorrem ao longo da vida, sendo um tecido jovem comparado ao da medula óssea ou tecido adiposo de um adulto. Além disso, tem baixo risco de contaminação viral. Podemos fazer uma relação grosseira com a capacidade regenerativa das células da pele de um bebê com as da pele de uma pessoa idosa.”

Atualmente, os pacientes podem fazer uso das células-tronco mesenquimais somente se estiverem incluídos em um processo de investigação (pesquisa) a partir de um ensaio clínico. “O armazenamento das células-tronco mesenquimais do tecido de cordão umbilical é uma proposta de preservação desse material visando uma possível utilização futura que ainda depende de mais pesquisas e da liberação de órgãos fiscalizadores competentes. Hoje, uma das possibilidades estudadas é a utilização complementar ao uso do sangue de cordão umbilical no transplante de medula óssea, tendo como função melhorar os resultados, além de reduzir complicações pós-quimioterapia por suas características imunomoduladoras”, comenta Karolyn Sassi Ogliari, diretora médica científica do Hemocord e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP).

Como ocorre o procedimento 

Após a coleta do sangue do cordão umbilical, o próprio cordão é encaminhado para o laboratório, onde o tecido é dissociado, as células são congeladas e armazenadas em nitrogênio. Parte desse tecido é destinada para testes de contaminação microbiológica e de ensaios de confirmação de linhagem mesenquimal (origem e características), conforme descrita pela Sociedade Internacional de Terapia Celular.

O novo serviço surgiu a partir das pesquisas em medicina regenerativa desenvolvidas por pesquisadores do Hemocord. Atualmente, estão em andamento outras pesquisas na área de neurologia.

Sobre o Hemocord 

Fundado em 2004, o Hemocord é o primeiro banco de células-tronco de sangue umbilical do sul do Brasil. A empresa norteia-se pelo elevado padrão de qualidade e está em franca expansão. Seus procedimentos são compostos por critérios rigorosos no que se refere aos procedimentos de coleta, transporte, processamento e análise biológica das células, assim como para o armazenamento em tanques de conservação. Por esse motivo, conta com profissionais experientes, sendo que mais de 30% possuem em seu currículo mestrado e doutorado, que desenvolvem pesquisas e atendimentos focados na medicina regenerativa. O Hemocord atua através de uma equipe 220 enfermeiros nos estados do sul do Brasil, o que totaliza mais de quatro mil coletas. Outras informações no site www.hemocord.com.br.


Autor: Carla Castro
Fonte: Imprensa

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