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Médica sugere dieta à base de cookies para crianças obesas
 
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28/03/2014

Médica sugere dieta à base de cookies para crianças obesas

Especialista acredita que é preciso tomar medidas radicais para enfrentar o quadro de obesidade crônica vigente

Uma médica britânica despertou a atenção do Sistema Nacional de Saúde por indicar uma dieta inusitada para crianças obesas: a especialista Sarah Brewer sugere que os pequenos comam nove cookies por dia. ​Atualmente, três em cada 10 crianças britânicas, com idades entre 2 e 15 anos, estão acima do peso e muitas com altos riscos de desenvolver doenças cardíacas. As informações do site britânico Daily Mail.

O plano alimentar proposto pela médica permite que as crianças comam nove biscoitos ao longo do dia, além de liberar de 500 a 700 calorias para o jantar, para que os pequenos consumam a cota diária de frutas e vegetais. A especialista acredita que é preciso tomar medidas radicais para enfrentar o quadro de obesidade crônica vigente.

“Muitas abordagens diferentes já foram testadas, mas as mais tradicionais falharam. Se não podemos recriar os velhos tempos com alimentação saudável e crianças brincando na rua, temos que usar uma abordagem do século 21 para um problema do século 21”, pontua. “Vamos trocar os lanchinhos que elas estão comendo por uma versão mais saudável, que as ajuda a se sentirem completas e ainda vêm na forma tranquilizadora e familiar de um cookie”, sugere. A dieta do cookie foi desenvolvida nos Estados Unidos por Sanford Siegal, com o objetivo de combater a obesidade de forma diferente.

Os biscoitos que eles recomendam contêm uma mistura saudável de aminoácidos derivados do leite, clara de ovo, aveia, arroz e outros grãos, que inclusive ajudam a saciar a fome. Feitos com óleo de colza, também provêm gorduras boas, têm alto nível de proteína e pouco açúcar. A abordagem se tornou incrivelmente popular em lugares como a Austrália e e Hollywood e diversos métodos já foram testados pelo Sistema Nacional de Saúde. Alguns pais já apostam em medidas radicais, como cirurgias bariátricas. “Ao invés de colocar as crianças em uma mesa de cirugia, devemos explorar outras opções para perda de peso que funcionaram em outros países”, ressalta Brewer.


Autor: Redação
Fonte: Terra - Saúde

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