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Hospital São Vicente de Paulo apresenta novo diretor médico
 
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31/03/2014

Hospital São Vicente de Paulo apresenta novo diretor médico

Melhorias no trabalho de logística e de giro de leito fazem parte dos planos futuros de Márcio Neves, novo diretor médico do hospital

Para o médico Márcio Neves, o fim de ano foi marcante: ele foi convidado a assumir a direção médica do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), na Tijuca, Rio de Janeiro. Segundo ele, a escolha do seu nome para ocupar o cargo foi o feedback que precisava para comprovar que estava fazendo um bom trabalho no período em que trabalhou na Deloitte. “Considero essa como uma das grandes vitórias em minha carreira, pois vejo que essa escolha feita pela Irmã Marinete Tibério, diretora executiva do hospital, foi reflexo desse trabalho que realizei como gestor da Deloitte. Ela me escolheu e eu abracei o HSVP”, comemora Neves.

O sonho do menino, que aos dez anos de idade já havia escolhido a Medicina como profissão futura, foi realizado em 1993, ao concluir a graduação na Faculdade de Medicina Gama Filho. Em seguida, ingressou na residência de Clínica Médica do Hospital Souza Aguiar e, posteriormente, especialista em Terapia Intensiva. “De 1993 até 2009 eu cliniquei. Sou clínico e intensivista, e membro titular da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Embora sempre tenha atuado mais no setor de CTI, também tive consultórios na Zona Sul e Zona Norte da cidade do Rio. Porém, sempre fui focado no paciente grave”, comenta Neves.

Com 44 anos de idade, casado, pai de duas filhas e 21 anos de experiência na Medicina, a trajetória como gestor começou bem cedo. Quando tinha cinco anos de formado, foi convidado por um amigo para trabalhar na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras. “Por ser uma instituição de pequeno porte, tive a oportunidade de me envolver mais na gestão. Na Clínica Pinheiro Machado, em 1998, recebi um convite para ser coordenador médico. Eu dividia meu tempo entre funções de gerência e a minha prática médica. Pela manhã, trabalhava na Terapia Intensiva e de tarde era coordenador. Inclusive, tive a oportunidade de montar o CTI da clínica”, relembra Neves, que também já trabalhou no CTI do Hospital Quinta D’Or, foi chefe do CTI do Hospital Badim e diretor médico e técnico do Hospital Evangélico, todos na cidade do Rio de Janeiro.

A aptidão pela área de gestão levou Neves a concluir um MBA na área de Gestão em Saúde, no Instituto Brasileiro de Mercados e Capitais (IBMEC), em 2001; e outro MBA executivo na área de Gestão de Negócios, em 2008.

Em 2011, ao buscar viabilizar um plano de negócios para o Hospital Evangélico (RJ), Neves foi apresentado aos diretores da Deloitte, criando a partir daí, uma relação profissional de extrema confiança. “O projeto do Hospital Evangélico não foi para frente, por razões internas, e eu decidi deixar o hospital. Logo em seguida, fui convidado para assumir a gerência técnica da Deloitte no Brasil e minha base foi estabelecida no Hospital São Vicente de Paulo. Foi aí que conheci o hospital. Com a aposentadoria da então diretora, houve um processo seletivo para direção médica. Houve um enlace positivo e pedi meu desligamento da Deloitte para assumir o cargo no HSVP e manter a qualidade do trabalho feito pela ex-diretora médica”, relembra.

Qualidade internacional

Fundado em 1930, pelas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, o HSVP é um dos poucos hospitais do Rio de Janeiro a possuir selo de acreditação internacional Joint Commission International (JCI). “Somos uma entidade sempre vista como uma ilha de excelência, pela qualidade da assistência, pela qualidade do corpo clínico e pelo acolhimento. Qualidade, acreditação internacional e foco na segurança do paciente são os pontos positivos que merecem destaque”, frisa Neves.

Segundo Neves, essa qualificação é fruto de uma postura adotada pelo hospital que busca mostrar ao paciente que ele é o mais importante. “Primeiro você procura ser bom, depois busca o selo de qualidade, que é um reconhecimento e uma forma de premiar seu corpo técnico e a atividade fim do hospital, que é o atendimento ao paciente”, destaca. Para ele, qualquer instituição, antes de passar pelo processo de acreditação, precisa confiar no seu time. “O reflexo do trabalho é premiado por um órgão acreditador. O selo é uma tangibilização para o mercado de que você se preocupa com a assistência prestada aos seus clientes. Nesse caso, é com a qualidade e a segurança. O HSVP não abre mão de qualidade e segurança, a gente busca obsessivamente esses controles e esses indicadores”, reforça.

O HSVP foi acreditado em 2008 e reacreditado pela JCI em 2012, o que Neves considera como diferencial de mercado, trazendo benefícios não só para a imagem do hospital, mas também para a motivação da equipe. “Temos indicadores de qualidade que conferem ao hospital estar em um patamar entre os melhores do país”, frisa Neves.

Treinamento do corpo clínico

Para Neves, investir no treinamento e aprimoramento do corpo clínico faz parte da cultura de educação continuada do HSVP, já que essa é uma demanda de um hospital de alta complexidade. “Hoje em dia não dá para trabalhar com uma equipe que não tenha um mínimo de sintonia e sincronia para o atendimento ao paciente crítico. Em uma parada cardíaca, se você não fizer direito perde o paciente em cinco minutos. O alinhamento na forma de atender uma situação crítica é fundamental para o êxito de uma unidade hospitalar”, destaca.

Tendo como foco a capacitação profissional de toda equipe hospitalar, em janeiro e fevereiro todos os médicos do HSVP participaram de um curso de aprimoramento na Berkeley visando melhorar e padronizar o atendimento de emergência, setor que funciona como a “porta de entrada” de uma unidade hospitalar. “A Ouvidoria do hospital realizou uma pesquisa junto aos clientes para verificar o que precisa ser melhorado nesse setor, mas os cursos de aprimoramento fazem parte da cultura do hospital, tendo em vista a padronização do atendimento, sempre com foco em resultados positivos”, comenta.

Multidisciplinaridade

Neves pretende propagar a qualificação do HSVP, dando feedback para o cliente. “O cliente é o paciente, o médico e as operadoras de saúde. O conceito da multidisciplinaridade, por exemplo, não é novo, mas ele precisa cada vez mais ser sedimentado. Todos nós participamos de uma engrenagem e o médico é o arquiteto do sistema, mas ele precisa de um bom time ao seu lado. O que é que seria de um hospital, por exemplo, sem uma boa equipe de Enfermagem?”, observa.

O novo diretor médico espera ter uma relação de muita proximidade com as equipes. “Os profissionais têm acesso total e irrestrito a mim e espero que eles venham. Esse é um ponto forte, pois não acredito em gestão sem aproximação e sem audição. O principal é ouvir, e depois entender quais são as prioridades”, enfatiza.
Futuro

Crescimento faz parte dos planos futuros de Márcio Neves para o HSVP. “Apesar de ser um grande hospital preparado para atender alta complexidade, tanto no âmbito da terapia intensiva quanto cirúrgico, já que possui parque de imagem, exames laboratoriais, hemodinâmica, ressonância e CTI, o HSVP pode ser ainda maior”, observa. Entre as melhorias previstas, estão o aprimoramento do trabalho de logística, de giro de leito, de eficiência na ocupação dos leitos, pontualidade nos atendimentos. “O que temos nessas áreas é bom, mas ainda há espaço para aprimorar. Apesar da instituição de não ter fins lucrativos, estamos sempre visando melhoria dos resultados, que precisa ser viável para reinvestir, crescer e manter a excelência dos serviços, principalmente no que diz respeito ao acolhimento dos pacientes, como recepção, hotelaria, entre outros suportes do ponto de vista estrutural. Isso é prioridade das irmãs e minha”, completa Neves.

Neves menciona que ainda este ano, o HSVP aumentará a capacidade do seu Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) em 100% (serão inaugurados 20 novos leitos), o que ampliará a movimentação do centro cirúrgico, e iniciará as obras do novo ambulatório. “Além dos planos de crescimento, estamos fazendo um trabalho de gestão por indicadores. Queremos aprimorar, cada vez mais, a otimização da utilização da estrutura. Já foram criados indicadores por área – de eficiência, de ocupação de qualidade e todos os sentidos técnicos, administrativos e financeiros – e a gente já acompanhou alguns desses resultados em 2013 e agora em 2014 vamos utilizá-los para implementar melhorias”, considera.

Márcio Neves ressalta que o foco do HSVP é a gestão com metas, indicadores e planejamento estratégico aliado à governança da instituição. “A qualidade técnica, que não nos falta, têm que refletir nos indicativos financeiros. O negócio precisa ser autossustentável e com visão de crescimento embrionário e contínuo”, finaliza.


Autor: Leonardo Martes
Fonte: SB Comunicação

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