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Cigarro eletrônico é isca moderna da indústria do tabaco para ampliar número de fumantes
 
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28/05/2014

Cigarro eletrônico é isca moderna da indústria do tabaco para ampliar número de fumantes

Para a SBC, estratégias são as mesmas do passado e é preciso orientar crianças e adolescentes

A Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC - promove no sábado, 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, uma campanha de alerta contra o cigarro eletrônico. Apesar de ser proibido pela ANVISA no Brasil, o produto pode ser encontrado facilmente. A comunicação do cigarro eletrônico é voltada totalmente para o público jovem, com formatos diferenciados, coloridos e sabores de frutas. O aparelho funciona a bateria e pode ser carregado em tomadas ou até mesmo em computadores e tablets via USB.

"Tudo muito moderno e chamativo. Ainda por cima, é vendido como produto de menor risco, pela não combustão da folha do tabaco", conta o coordenador do Comitê de Controle do Tabagismo da SBC, Márcio Gonçalves de Sousa, que completa: "o que eles vendem como liberdade, na verdade é prisão, já que a nicotina, que vicia, permanece no produto eletrônico, assim como no convencional".

Estudos têm mostrado a presença de metais pesados nestes aparelhos, como estanho e sílica, além de substâncias tóxicas encontradas em líquidos anti-congelamento. "Não existem estudos de segurança que permitam o seu uso. O fumante estará inalando novas substâncias que não sabemos ser mais aceleradoras de outros tipos de cânceres", esclarece Márcio Gonçalves de Sousa.

Para o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Costa Magalhães, é a mesma estratégia que era utilizada no passado pela indústria do fumo. "O cigarro eletrônico tem sido a 'porta' de entrada dos jovens para o cigarro convencional. Os pais e educadores devem ficar atentos e alertá-los", orienta.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia cobrará das autoridades que intensifiquem a fiscalização do produto que é proibido pela ANVISA e que o Governo Federal regulamente a lei sancionada em dezembro de 2011 e que proíbe o fumo em ambientes fechados. "O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho, mas nunca apresentou a conclusão. Ainda que a lei tenha dispositivos autoaplicáveis, do ponto de vista de sua eficácia, a falta do decreto regulamentador é extremamente nociva", ressalta o cardiologista Márcio de Sousa.

Junto com a OMS

A SBC apoia a campanha da Organização Mundial da Saúde que sugere uma maior cobrança de impostos nos produtos tabagistas. "Estudos apontam que um aumento de 10% no preço do cigarro pode reduzir em até 5% o consumo. É mais uma estratégia na enorme luta contra a poderosa indústria tabagista", acredita o cardiologista Carlos Magalhães.

No portal da SBC, que é o www.cardiol.br, é possível baixar o cartaz "Amor pela Vida é não fumar" e cartilha com 10 dicas para largar o cigarro (http://prevencao.cardiol.br/campanhas/tabagismo.asp). Um teste permite aos fumantes que calculem o quanto já gastaram ao longo da vida comprando cigarros (http://prevencao.cardiol.br/testes/tabagismo/calculocigarro.asp) e um relógio conta o tempo em que a lei proibindo o fumo em locais fechados no País está sem regulamentação.


Autor: Redação
Fonte: DOC Press Comunicação

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