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Anestesia geral em bebês menores de um ano prejudica a memória
 
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12/06/2014

Anestesia geral em bebês menores de um ano prejudica a memória

Segundo pesquisa, procedimento não interfere na inteligência ou no comportamento

Um estudo publicado nesta segunda-feira indica que uma anestesia geral em crianças com menos de um ano de idade pode ter efeitos devastadores sobre a memória durante a infância. Cientistas americanos chegaram a esta conclusão após uma comparação da capacidade de memorização de dois grupos de 28 crianças, o primeiro submetido à anestesia geral antes de um ano e o outro não.

As crianças, com idades entre 6 e 11 anos, foram acompanhadas e testadas durante um período de 10 meses através das lembranças de detalhes em seus desenhos.

"As crianças não diferem em termos de inteligência ou comportamento, mas aquelas que receberam uma anestesia tiveram uma pontuação significativamente menor do que as outras em relação a memória", indica um resumo fornecido pela revista médica Neuropsychopharmacology (do grupo Nature).

"Déficits de memória, mesmo que mínimos, podem ter consequências imediatas na capacidade de aprendizagem das crianças", escrevem os pesquisadores da Universidade da Califórnia.

Não houve, contudo, diferenças entre crianças submetidas a uma única ou várias anestesias antes da idade de um ano. Os mesmos cientistas também conduziram um estudo paralelo com 33 ratos anestesiados durante a primeira semana de vida e que mostrou que eles reconheceram com mais dificuldades certos odores do que seus colegas que não foram anestesiados.

Nenhum dos ratos tinha sofrido uma lesão no cérebro, o que prova, de acordo com os investigadores, que a anestesia é a causa da perda de memória.

Estudos demonstraram, no passado, que a anestesia podia destruir determinadas células nervosas e afetar o funcionamento das sinapses, mas o seu impacto sobre a memória humana ainda não havia sido estudado. Os pesquisadores reconhecem, porém, que mais estudos ainda são necessários para determinar se o déficit de memória é reversível em humanos.

— Estes resultados podem nos encorajar a fazer perguntas sobre a necessidade de certas anestesias — diz Greg Stratmann, um dos coautores do estudo.


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

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