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Bebê geneticamente selecionada salva vida da irmã mais velha
 
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30/06/2014

Bebê geneticamente selecionada salva vida da irmã mais velha

Ao completar um ano de idade, Maria Clara doou à irmã de 5 ml a 10 ml de sangue do cordão umbilical e sua medula óssea, por meio de uma transfusão

Garra, fé e determinação são os pilares que fizeram a biomédica Jênyce Carla Reginato da Cunha, 37 anos, e seu marido, o advogado Eduardo Matias da Cunha, 38 anos, acreditarem na cura completa da filha Maria Vitória, 7 anos, que, na barriga da mãe, foi diagnosticada com uma talassemia major, doença caracterizada por dores de ouvido e febres constantes.

A única cura para a condição de Maria Vitória era um transplante de medula óssea. Sem nenhum irmão e com os pais portadores de uma forma mais branda da doença, não havia parentes próximos compatíveis para realizar a doação. Jênyce, no entanto, vinha amadurecendo a ideia de ser mãe novamente e, na dor da filha, encontrou a oportunidade de que precisava: ela e o marido procuraram um geneticista para que ele produzisse um embrião 100% compatível e sem talassemia, que pudesse salvar a vida da filha mais velha.

“Após uma fertilização veio a Maria Clara, hoje com 2 anos, bebê geneticamente selecionada. Ela não apenas é irmã de Maria Vitória, mas é alguém que lhe trouxe a cura completa. Sempre me considerei mais racional, enquanto que meu marido sempre foi mais emotivo, também por ter perdido os pais aos 12 anos. Nossa filha é um presente maravilhoso para ele”, emociona-se Jênyce.

Ao completar um ano de idade, Maria Clara doou à irmã de 5 ml a 10 ml de sangue do cordão umbilical e sua medula óssea, por meio de uma transfusão. Após sete dias de quimioterapia e outros 32 internada, Maria Vitória recebeu a cura tão aguardada, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, sob a coordenação do Dr. Vanderson Rocha, 45 anos, brasileiro residente na Inglaterra.

‘Quando crescer, quero ser artista’

Para a Dra. Lilian Maria Cristofani, 53 anos, oncohematologista pediátrica do Hospital Sírio Libanês e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e integrante da equipe de Rocha, a família tem papel fundamental nessa hora, pois os pais dão suporte à criança. “Mas é preciso paciência e confiança na vida, no tratamento e nos médicos.”

“Eu me sinto normal hoje e, quando crescer, quero ser artista”, confessa a pequena Maria Vitória. Jênyce sempre agradece o tratamento dos médicos, elogia o comportamento da filha durante o transplante e auxilia, por meio de seu Facebook, outras famílias em situação semelhante. “Eu espero que, com essa história, minhas filhas agradeçam a todos que colaboraram na cura da Maria Vitória, a nós, os pais, e que possam ajudar os outros a acharem uma luz no fim do túnel.”


Autor: Dialoog Comunicação
Fonte: Terra - Saúde
Autor da Foto: Reprodução Facebook

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