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Insulina glargina, potencialmente associada a aumento de risco de câncer
 
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21/08/2009

Insulina glargina, potencialmente associada a aumento de risco de câncer

A insulina glargina é aprovada para controlar a glicemia em pacientes com diabetes tipo 1 e 2

De acordo com a US Food and Drug Administration (FDA), três de quarto estudos observacionais sugerem um aumento no risco de câncer associado ao uso de insulina glargina, embora estes resultados necessitem de mais estudos de acompanhamento para confirmar esta associação.

Segundo um alerta enviado pela MedWatch, programa de informações de segurança e eventos adversos da FDA, a agência está revisando, no momento, muitas fontes de dados de segurança da insulina glargina, incluindo estes estudos observacionais recentemente publicados.

Atualmente a FDA recomenda que os pacientes não interrompam a utilização de insulina glargina sem consultar um profissional de saúde. Não foi publicado nenhuma orientação com relação à atitude a ser tomada pelos profissionais de saúde.

A insulina glargina é aprovada para controlar a glicemia em pacientes com diabetes tipo 1 e 2.

Os estudos observacionais foram publicados no Diabetologia, o jornal da European Association for the Study of Diabetes (EASD). De acordo com uma coletiva de imprensa da EASD, uma análise de dados de 127.000 pacientes tratados com insulina relatou uma associação estatisticamente significativa entre câncer e a utilização de insulina glargina, comparados a indivíduos que utilizam doses semelhantes de insulina humana. Entre os pacientes que receberam insulina glargina, houve um aumento de 1 pessoa com câncer para cada 100 indivíduos que recebiam insulina humana.

Este estudo, realizado na Alemanha, também indicou um aumento dose-dependente no risco de câncer; 10 unidades de insulina glargina elevaram o risco em 9%, enquanto que 50 unidades aumentaram o risco em 31%.

Como consequência destes resultados, estudos foram realizados no banco de dados da Suécia, Escócia e Reino Unido. O estudo sueco observou que, comparados a pacientes que utilizam outras formas de insulina, indivíduos tratados somente com insulina glargina apresentaram um aumento de duas vezes no risco de câncer de mama, enquanto que o estudo do Reino Unido não encontrou associação entre a insulina glargina e qualquer tipo de câncer.

Segundo a FDA, mais estudos estão em andamento “para compreender melhor o risco, se presente, de câncer associado ao uso de insulina glargina”.

Mais informações encontram-se disponíveis na página da internet da MedWatch da FDA.


Autor: Emma Hitt
Fonte: MedCenter MedScape

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