O Brasil é um país tropical, com solo fértil e propício para o desenvolvimento de frutas e verduras com os mais variados benefícios para o corpo humano. No entanto, muitas pessoas têm dúvidas quanto à higienização desses alimentos. Para orientar o consumidor, o fundador da maior fazenda de turismo rural pedagógico do Brasil, Lucídio Goelzer, explica a melhor forma de garantir a segurança da família na hora das refeições. “Existe uma falsa ideia de que o vinagre mata os microorganismos presentes nos alimentos. A primeira coisa a ser esclarecida é essa, pois o risco que as pessoas correm ao consumir alimentos contaminados é grande”, explica.
Goelzer indica que as receitas caseiras sejam evitadas, pois os agrotóxicos utilizados são muito resistentes. “O recomendado é utilizar os produtos específicos para isso, pois eles possuem o hipoclorito de sódio, grande inimigo das bactérias e vermes”, sugere. A forma de utilização desses itens costuma ser padrão e com 15 minutos de imersão é possível consumir com tranquilidade. “Alface, rúcula, cenoura e outros vegetais devem ficar de molho pelo tempo que indicar nas instruções do produto. No caso das frutas, vale lembrar que o ideal é mergulhá-las com casca”, completa.
Uma recomendação saudável é a produção orgânica de alimentos, realizada na Quinta da Estância. As frutas, verduras e legumes são produzidos e colhidos de forma natural, tendo as suas propriedades garantidas. Além disso, as técnicas do processo de produção são benéficas para o meio ambiente, evitando a contaminação de solo, água e vegetação. “O resultado final é um alimento sem agrotóxicos ou quaisquer outras substâncias que possam causar danos aos consumidores”, diz o fundador da Fazenda.
O Ministério da Saúde permite a utilização da água sanitária para as famílias que não têm condições de comprar os produtos especiais. No entanto, é fundamental que o rótulo indique o uso. A indicação do órgão é que seja utilizada uma colher de sopa para um litro de água. “É a melhor forma das pessoas mais carentes protegerem suas famílias, mas todo cuidado é pouco. É preciso orientar a sociedade sobre o perigo da alta dosagem e a importância de utilizar tudo na medida certa”, orienta.