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Anvisa aumenta fiscalização no porto de Rio Grande por causa do vírus ebola
 
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07/08/2014

Anvisa aumenta fiscalização no porto de Rio Grande por causa do vírus ebola

Ministério da Saúde enviou cartilha para vigilâncias sanitárias e hospitais de referência

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo uma operação mais criteriosa para prevenir qualquer possibilidade de entrada do vírus ebola no Brasil pelo porto de Rio Grande.

De acordo com o diretor-técnico do porto de Rio Grande, Leonardo Maurano, poucos navios da região onde há a epidemia vem para o sul do Brasil. Se alguém tem os sintomas de alguma doença contagiosa, explica o diretor, por norma internacional, o navio sequer atraca. Um médico vai de lancha até o barco para conferir o estado de saúde do membro da tripulação e prevenir que haja contaminação.

O Ministério da Saúde também está montando uma ação preventiva. Nesta quarta-feira, a pasta enviou uma cartilha para vigilâncias sanitárias e hospitais de referência dos Estados sobre como proceder em casos suspeitos de ebola.

Embora alguns países da África vivam atualmente o mais extenso e duradouro surto da doença, a cartilha classifica como improvável a sua disseminação no Brasil. Adverte, no entanto, sobre a possibilidade da detecção de casos de viajantes, sobretudo aqueles que desembarcaram no país ainda no período de incubação, que é de 21 dias.

Nesses casos, informa o material, é necessário seguir uma série de cuidados para oferecer assistência ao paciente e, ao mesmo tempo, prevenir novas infecções.

A cartilha classifica como caso suspeito todas as pessoas procedentes nos últimos 21 dias de países com transmissão da doença que apresentem como sintomas febre de início repentino acompanhada de sinais de hemorragia.

Também são considerados suspeitos viajantes ou profissionais de saúde procedentes desses países, que tenham tido contato com pessoa doente, animais doentes ou que tenham participado de funerais de pessoas que morreram em decorrência da infecção.

A recomendação é a de que o paciente suspeito seja imediatamente hospitalizado e permaneça em isolamento, que o material para análise laboratorial seja retirado com todos os cuidados necessários (e somente nos centros de referência).

Além disso, equipes de saúde devem usar roupas especiais (luvas, máscaras, óculos de proteção) e todo material usado com paciente descartado de forma adequada, de acordo com recomendações especiais. O caso suspeito também tem de ser imediatamente relatado às autoridades sanitárias e pessoas que tiveram contato com o paciente com suspeita da doença devem ser monitoradas.

O documento adverte para centros não tentarem fazer a análise da amostra coletada do paciente. O material deve ser encaminhado para um laboratório com alto nível de segurança.


Autor: Zero Hora e Estadão Conteúdo
Fonte: Zero Hora

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