O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Porto Alegre recebeu na última segunda-feira, 25, cinco novas ambulâncias que irão renovar a frota da Capital e permitir criar novas frentes de ação, como uma unidade móvel preparada para possíveis casos de Ebola. Dos cinco novos veículos, três serão equipados com unidades avançadas (UTIs móveis) e duas serão para suporte básico. A entrega foi realizada no posto de combustíveis em frente à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – Fiergs (avenida Assis Brasil nº 8620), com a presença do secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli e da coordenadora-geral do Samu Porto Alegre, Miria Patines.
A renovação da frota é uma imposição devido ao elevado desgaste dos veículos no trabalho diário. Com as cinco novas unidades, duas das antigas e mais desgastadas serão desativadas. Outras três serão inteiramente reformadas. Duas comporão a reserva técnica. A terceira ambulância reformada será a unidade Ebola, operada pela equipe especialmente capacitada e equipada para lidar com os casos suspeitos ou confirmados.
Casartelli destacou que o Samu de Porto Alegre é primeiro do Brasil, e a renovação era necessária, por conta do desgate dos veículos. "As novas unidades entrarão imediatamente em ação, substituindo outras ambulâncias que se acidentam ou apresentam panes mecânicas durante as atividades”, salientou o secretário. Miria Patines realçou que com as novas ambulâncias, há possibilidade de redução do tempo de resposta aos chamados.
Além das cinco que chegaram hoje, mais três ambulâncias novas serão entregues até outubro, o que vai viabilizar o projeto de criação de uma base do Samu no Centro Histórico da Capital. A coordenação-geral do órgão está em tratativas para determinar um local com posição e estrutura adequadas para abrigar a equipe 24h e o veículo.
Atualmente, o Samu tem 15 bases espalhadas pela cidade, mas nenhuma na área central. "Uma base no Centro da Capital ampliará a cobertura, dando mais rapidez ao atendimento às emergências nessa região da cidade", assegura a coordenadora.