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Sul e Sudeste ficam com 76% de novas vagas de residência médica
 
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03/09/2014

Sul e Sudeste ficam com 76% de novas vagas de residência médica

Uma das medidas estruturais do programa Mais Médicos, era diminuir a desigualdade regional na distribuição dos postos pelo país

Apontada pelo governo federal como uma das medidas estruturais do programa Mais Médicos, que completa um ano do início dos atendimentos nesta terça-feira, a ampliação das vagas de graduação em medicina e de residência médica iniciada no ano passado ainda não foi capaz de diminuir a desigualdade regional na distribuição dos postos pelo país.

Dados do Ministério da Educação (MEC) mostram que, das 2.822 vagas de residência criadas nos últimos doze meses, 76,6% foram abertas no Sul e no Sudeste, contrariando o objetivo do programa de formar médicos nas áreas mais carentes do Brasil. Os quatro Estados do Sudeste receberam mais da metade das novas vagas: 1.629. Por outro lado, as regiões Norte e Centro-Oeste ficaram com cerca de 100 postos cada uma.

No caso das novas vagas de graduação em medicina, a distribuição foi melhor, mas ainda insuficiente para diminuir de maneira significativa as desigualdades regionais. Entre janeiro de 2013 e agosto deste ano, o MEC aprovou a criação de 4.199 novas vagas na área. O Nordeste e o Sudeste ficaram com o maior número de vagas e poderão ter 1.434 e 1.225 novos alunos, respectivamente.

Sudeste — Embora o Nordeste tenha sido priorizado nessa etapa, quando considerado o total de vagas de medicina existentes no país, o Sudeste concentra quase metade de todos os postos. De acordo com os dados do MEC, são 21.757 vagas de graduação em medicina no Brasil, das quais 9.536, o equivalente a 44% do total, estão nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

O Centro-Oeste e o Norte são as mais prejudicadas tanto na criação de novas vagas quanto no balanço das já existentes. No primeiro caso, o Centro-Oeste teve aprovadas 559 novas vagas de graduação e o Norte, 329. No balanço dos números totais, são 1 577 e 1 831 vagas, respectivamente, os dois menores números entre as cinco regiões brasileiras.

Metas — A ampliação das oportunidades para a formação em medicina é uma das medidas previstas na lei do programa Mais Médicos. Ao criar o projeto, em julho do ano passado, o governo federal anunciou as metas de abrir 11.400 novas vagas de graduação em medicina e 12.400 vagas de residência médica até 2017.

A ideia, segundo o Ministério da Saúde, seria investir na formação de profissionais brasileiros nas mais diversas regiões do país. O objetivo é que, ao finalizarem a graduação, eles possam ocupar os postos de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para onde forem encaminhados de forma emergencial e provisória os médicos integrantes do programa Mais Médicos, em sua maioria cubanos. Os profissionais do programa têm contrato para permanecer por um período de três anos, renováveis por mais três.

O governo considera que o local de formação do profissional é determinante para sua fixação após a conclusão dos seus estudos de graduação e residência.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, as novas vagas de Medicina, criadas desde o ano passado, já estão mais bem distribuídas, com mais de um terço dos postos abertos no Norte e no Nordeste, e as vagas de residência serão ampliadas em regiões mais distantes na medida em que as novas faculdades de medicina forem formando suas primeiras turmas, o que exigirá vagas de residência.

"Você normalmente cria as vagas de residência onde já têm os cursos de graduação. As novas faculdades que estão sendo criadas, principalmente no Norte e Nordeste, têm o compromisso de abrir as vagas de residência, só que como ela cria agora o curso, tem seis anos para terminar a graduação e os primeiros alunos começarem a fazer residência", diz.


Autor: Redação, com Estadão Conteúdo
Fonte: Veja Online

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