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Contato com substância presente em plásticos pode elevar risco de asma na infância
 
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19/09/2014

Contato com substância presente em plásticos pode elevar risco de asma na infância

Pesquisa observou que grávidas expostas a maiores níveis da substância dão à luz bebês mais propensos a desenvolver a doença

Pela primeira vez, pesquisadores demonstraram que fetos expostos a ftalatos, substância química presente em diversos objetos de plástico, incluindo brinquedos, correm um risco até 80% maior de terem asma ao longo da infância.

Os ftalatos costumam ser utilizados para deixar o plástico mais maleável e podem ser encontrados em materiais que vão desde produtos de cuidado pessoal e recipientes de alimentos até revestimento de piso e equipamentos médicos. Uma lista elaborada pela organização americana Environmental Working Group incluiu a substância como um dos compostos químicos que mais desencadeiam distúrbios hormonais. Além disso, os ftalatos já foram associados a problemas como obesidade, diabetes e risco de parto prematuro.

Em 2009, os Estados Unidos proibiram presença da substância em brinquedos e outros produtos infantis. No Brasil, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza o uso dos ftalatos na produção de embalagens de plástico, inclusive naquelas que costumam entrar em contato com alimentos, água e equipamentos de uso doméstico.

Estudo — A nova pesquisa, feita na Universidade Columbia, Estados Unidos, acompanhou 300 mulheres grávidas e, depois, os seus filhos até os 11 anos de idade. Os pesquisadores mediram os níveis de ftalatos em amostras de urina tanto das mulheres grávidas quanto das crianças.

A equipe descobriu que os filhos de mulheres que mais se expuseram a ftalatos durante a gravidez tiveram mais chances de ter asma ou então apresentar sintomas semelhantes aos do problema entre 5 e 11 anos de idade.

Existem diferentes tipos de ftalatos, e os pesquisadores observaram que o risco de asma está relacionado especialmente com a exposição pré-natal a dois tipos específicos: o butylbenzyl phthalate (BBzP) e o di-n-butyl phthalate (DnBP). Essas substâncias parecem elevar as chances da doença em 72% e 78%, respectivamente.

As conclusões foram publicadas nesta quarta-feira no periódico Environmental Health Perspectives. “Nosso estudo fornece evidências de que os ftalatos estão entre os fatores de risco para a asma, que também incluem tabagismo, poluição do ar, obesidade e histórico de alergia”, diz Robin Whyatt, diretor do Centro para a Saúde Ambiental das Crianças da Universidade Columbia.


Autor: Redação
Fonte: Veja Online

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