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Rinite alérgica e não alérgica podem predispor à apnéia do sono
 
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26/08/2009

Rinite alérgica e não alérgica podem predispor à apnéia do sono

O risco é maior entre os pacientes com rinite não alérgica

Ambas as rinites alérgica e não alérgica estão associadas com um risco aumentado de apnéia do sono de acordo com achados publicados no Annals of Allergy, Asthma and Immunology. O risco é maior entre os pacientes com rinite não alérgica.

Dr. Ayse Baccioglu Kavut, Kirikkale University Faculty of Medicine, Turkey, relata que já é de conhecimento geral que a rinite alérgica é um dos fatores de risco para a síndrome de apnéia obstrutiva do sono depois da idade, obesidade e sexo masculino. Contudo, ele cita que há pouca informação sobre a influência da rinite não alérgica nesta doença.

Num estudo observacional, Dr Kayut e colaboradores compararam o impacto entre os dois tipos de rinite na qualidade relatada de saúde e em distúrbios do sono determinados através de polissonografia. O estudo envolveu 48 adultos com os dois tipos de rinite e incluiu uma revisão de rinite e sintomas de sono além de testes cutâneos.

Foram aplicados dois questionários Epworth Sleepiness Scale e Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) para avaliar a qualidade de saúde. A idade média dos participantes foi de 39,6 anos. Dos 48 pacientes, 25 apresentaram rinite alérgica e 23 não alérgica. Ronco foi o sintoma mais comum.

A polissonografia revelou que os pacientes com rinite alérgica, apresentaram um período maior de sono (p=0,02) e maior eficiência de sono (p=0,01) comparado aos pacientes com rinite não alérgica.

Síndrome de apnéia obstrutiva do sono foi diagnosticada em 36% e 83 % dos grupos com rinite alérgica e não alérgica respectivamente. (p=0,001) Somente pacientes com não alérgica apresentaram grave apnéia obstrutiva. Rinite não alérgica foi altamente correlacionada com a síndrome. (OR=6,4)

Pacientes em ambos os grupos apresentaram impedimentos na qualidade de vida.

Obesidade, gênero e asma coexistente não apresentaram nenhum efeito previsível na síndrome. Contudo a idade correlacionou-se com a mesma (p=0,01).

O autor conclui dizendo que seu artigo não somente é o primeiro a avaliar a correlação da rinite com a apnéia do sono como também o primeiro a demonstrar que os pacientes com rinite não alérgica apresentam risco maior para a síndrome.

A importância deste estudo é demonstrar o uso de medidas objetivas como a polissonografia para explicar os mecanismos da rinite que afetam o sono. Via questionários e a polissonografia os autores encontraram alterações na qualidade de vida dos pacientes e que o tratamento da rinite visa obter também uma melhor qualidade de sono para os pacientes.


Autor: Imprensa
Fonte: MedCenter

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