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O desafio de crescer
 
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01/10/2014

O desafio de crescer

Além de aumentar a área física e o número de novos profissionais, o Grupo Hospitalar Conceição implantou o planejamento estratégico para equilibrar os investimentos, ampliando o acesso e qualificando os serviços oferecidos à população

O desafio do GHC é tornar-se, nos próximos dez anos, a mais qualificada instituição pública de saúde do Brasil. Para atingir esse objetivo, será necessário ampliar o acesso e qualificar os serviços de saúde prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde. “Mas não basta crescer, é preciso também planejar passo a passo a expansão, olhando para o futuro, como forma de compreender as imposições de uma nova realidade social do país. Da mesma forma, é necessário olhar para trás, para avaliar aspectos positivos e negativos em relação a iniciativas e investimentos realizados em pouco mais de uma década”, explica o diretor-superintendente do GHC, Carlos Eduardo Nery Paes.

A caminhada para que na próxima década o GHC se torne uma referência em termos de saúde pública iniciou em 2003. “O Grupo, na época, contava com 5.700 trabalhadores e atualmente a instituição dispõe de mais de oito mil profissionais, o que representa um crescimento de aproximadamente 40% no número de funcionários”, explica Nery.

O superintendente do GHC adverte, no entanto, que planejar o crescimento é determinante para que seja possível prestar um atendimento em saúde de maneira eficiente, sincronizado com os serviços da rede municipal e estadual, em consonância com as mudanças sociais e demográficas do país. “Também estamos atentos ao surgimento de novas tecnologias, seja por meio das inovações em termos de equipamentos ou pelas inúmeras pesquisas e descobertas do campo científico”, revela.

SOS Emergências

Estabelecer desafios para funcionários, assessores e gerentes do GHC tem sido, de acordo com Carlos Eduardo Nery Paes, uma das formas para mobilizar as equipes de trabalho diante das inúmeras demandas que se avolumam na rotina e no dia-a-dia dos profissionais da saúde. “O enfrentamento à superlotação da emergência do Hospital Conceição é um bom exemplo da dimensão dos desafios que estamos assumindo para ampliar o acesso e qualificar os serviços oferecidos aos usuários do SUS”, explica o superintendente. E os resultados, segundo Nery, têm sido muito gratificantes. “Quando iniciou o SOS Emergências do Ministério da Saúde, em novembro de 2011,os indicadores do Hospital Conceição nos colocavam na penúltima posição entre os 12 hospitais selecionados para a primeira fase do programa. Atualmente, estamos entre os três primeiros melhores entre os 30 hospitais que fazem parte do SOS Emergências”. Em pouco menos de três anos, foi possível reduzir a lotação, o tempo de espera e de permanência na emergência do Conceição. Para Nery, as principais iniciativas para reduzir a lotação na emergência do Conceição foram a abertura da UPA Moacyr Scliar (que completa dois anos no final de setembro), dos leitos de retaguarda no Hospital Universitário de Canoas e no próprio Conceição, por conta da inauguração do Bloco I.

 

Centro de Oncologia

O GHC foi contemplado com recursos do Governo Federal e vai construir um Centro de Oncologia na praça ao lado do Hospital Conceição, em uma área adquirida este ano junto à Prefeitura de Porto Alegre. O Centro de Oncologia vai incluir os serviços de radioterapia, ampliando em cerca de 30% o atendimento de casos de câncer e garantindo cuidado integral aos pacientes por meio dos serviços de Psicologia, Serviço Social e Fisioterapia. A iniciativa possibilitará maior conforto aos pacientes, que terão cuidado integral em um único local, não necessitando deslocamentos e melhorando o acompanhamento da equipe médica em relação ao paciente e à doença. O Centro de Oncologia será responsável pelo cuidado integral e humanizado dos pacientes com câncer. Atualmente, a média de atendimento ambulatorial é de 27 mil consultas por ano. Com o Centro de Oncologia, será possível realizar 35 mil consultas/ano. Ou seja, um crescimento aproximado de 30% em relação às consultas realizadas.

Ampliação da área e novas UB de Saúde

Além do novo prédio administrativo que será inaugurado ainda este ano, o GHC adquiriu o prédio do Banrisul (em frente ao Hospital Conceição), onde funcionará a Central de Logística de toda a instituição, com oficinas, setores de manutenção e um almoxarifado central para todas as suas 20 unidades. A instituição também estuda a possibilidade de criar uma Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) para aumentar a segurança dos procedimentos efetuados na organização.

A construção das novas sedes das Unidades de Saúde Jardim Leopoldina e Coinma, do Serviço de Saúde Comunitária, e a nova subestação de energia são igualmente investimentos importantes para garantir qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

Monitorar o planejamento estratégico é tão importante quanto projetar o futuro. “Mais uma vez o GHC inovou ao adotar um instrumento gerencial já utilizado pelo Ministério da Saúde, o e-CAR (Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados). É uma ferramenta que comporta o monitoramento estratégico e operacional em uma mesma solução tecnológica, permitindo o apoio à execução das ações e à tomada de decisão”, explicou Nery.

Para o superintendente do GHC, existe uma necessidade urgente de ampliar o acesso e qualificar o atendimento e os serviços de saúde oferecidos pela instituição. “Nós temos consciência das nossas deficiências, da incapacidade do Sistema Único de Saúde responder à quantidade de demandas. A superlotação nas emergências, a demora no atendimento ou na marcação de consultas e todo o sofrimento das pessoas que precisam de atendimento são dramas que também nos atingem, são inaceitáveis do ponto de vista humano e nos fazem reagir e buscar soluções”, analisa Nery.

O desafio de crescer, de acordo com o superintendente do GHC, faz com que seja possível vislumbrar o futuro sem que o mesmo se torne algo tão distante a ponto de não enxergá-lo. “Por isso, as áreas novas do hospital materno-infantil, do centro de diagnóstico, do prédio com centro cirúrgico e novos leitos da UTI já fazem parte da nossa realidade. São temas presentes na relação do GHC com o Ministério da Saúde e com a rede assistencial, seja do ponto de vista da garantia dos recursos financeiros, organização das áreas, logística e elaboração de projetos, seja a partir das necessidades de ampliação e das especificidades dos serviços que são oferecidos à população”, finalizou Carlos Eduardo Nery Paes.


Autor: Redação, com colaboração do GHC
Fonte: Sindihospa

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