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Risco de ebola chegar à França e à Grã-Bretanha é alto, diz estudo
 
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06/10/2014

Risco de ebola chegar à França e à Grã-Bretanha é alto, diz estudo

Pesquisadores fizeram cálculo com base no padrão de propagação do vírus e em dados de tráfego de companhias aéreas

Cientistas usaram os padrões de propagação do ebola e dados de tráfego de companhias aéreas para prever que o vírus tem 75% de probabilidade de chegar à França e 50% de atingir a Grã-Bretanha até 24 de outubro. O risco de alguma pessoa infectada com ebola desembarcar na Bélgica é de 40%, e de 14% na Espanha e na Suíça. Os cálculos fazem parte de um estudo da Universidade Lancaster, na Inglaterra.

Esses números consideram um tráfego aéreo operando em plena capacidade. Se as companhias aéreas suspenderem os voos para as regiões afetadas pela doença na África ocidental, o risco cairá para 25% na França e para 15% na Grã-Bretanha, dizem os pesquisadores.

A França é um dos países com maior probabilidade de ser o próximo atingido, porque tem voos constantes aos países mais afetados, enquanto que o aeroporto de Heathrow, na Inglaterra, é um dos maiores do mundo. Tanto França como Grã-Bretanha repatriaram cidadãos infectados, que foram tratados e curados. "Se a propagação da doença se acentuar na África Ocidental, como algumas pessoas preveem, é só uma questão de tempo antes que uma pessoa embarque em um avião para a Europa", disse o pesquisador Derek Gatherer, líder do estudo.

Epidemia — Desde o início do ano, a febre hemorrágica infectou 7 178 pessoas e matou 3 338, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que o número de casos pode crescer exponencialmente, com mais de 20 000 infectados até o começo de novembro, se novas medidas não forem adotadas para conter o vírus. Serra Leoa, Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e agora os Estados Unidos — onde o primeiro caso foi diagnosticado na terça-feira em um homem que veio de Libéria — registraram casos.

A OMS não fez quaisquer restrições a viagens e tem incentivado as companhias aéreas a continuarem voando para os países mais atingidos. A British Airways e a Emirates Airlines, no entanto, suspenderam alguns voos.


Autor: Redação com Reuters
Fonte: Veja Online
Autor da Foto: Zoom Dossot da AFP

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