Quem precisa de vacinação especial conta atualmente com 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais em todo o País. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica que cada caso deve ser analisado individualmente.

"São pessoas que têm alguma condição clínica especial, que necessitam de um olhar diferenciado. Por isso, é o médico que vai avaliar essas condições e vai determinar em que momento a pessoa deve ou não ter uma vacinação especial. O médico vai avaliar a condição clínica da pessoa e ai avaliar se ela precisa tomar ou não aquela vacina."

A técnica administrativa Valdelene Negreiro tem um filho de quatro anos que nasceu com uma doença no coração. Como as vacinas tradicionais podem provocar febre alta em pessoas com cardiopatias, Valdelene conta que foi orientada para levar a criança até um Centro de Referência para Imunobiológico Especial.

"É rápido. Você chega, dá o cartão, a moça pega e nunca demorou mais do que 20 minutos. Vamos botar meia hora no máximo. Nunca demorou mais do que isso. Então, é bem organizado. Têm vacinas que você precisa marcar e têm umas vacinas especiais, que as crianças tomam, que o meu filho tomou, que não são disponibilizadas no posto de saúde. É um componente que não deixa dar reação. Ele não tem febre."

As pessoas com doenças no coração, no pulmão ou nos rins, as que já fizeram transplante, as que têm reação a algum componente da vacina ou as com a imunidade baixa, como ocorre com quem tem o vírus HIV, são exemplos de casos em que há necessidade de vacinação diferenciada.

Os 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais estão instalados em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em alguns estados, quando há dificuldades no deslocamento do paciente, o centro de referência envia a vacina especial para o posto de saúde a pedido do médico. Para saber mais, basta entrar em contato com a secretaria de saúde do seu estado.