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Proteínas reconhecem e ajudam a eliminar leishmania
 
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12/11/2014

Proteínas reconhecem e ajudam a eliminar leishmania

Resultados da tese abrem caminhos para novos tratamentos e até vacinas eficazes contra a doença

Estudo na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP identificou proteínas que contribuem para a eliminação da leishmania, protozoário parasita responsável pela leishmaniose. O trabalho do biólogo Djalma de Souza Lima Júnior possibilitará o desenvolvimento de novos tratamentos contra a doença. A tese recebeu o Prêmio Capes de Tese 2014 na área de Ciências Biológicas III, que será entregue no dia 10 de dezembro, em Brasília.

Os protozoários do gênero Leishmania são capazes de se replicar no interior das células de defesa do organismo humano (macrófagos) e com isso causa a doença. Entretanto, segundo o biólogo, existem proteínas no citoplasma dos macrófagos que são capazes de reconhecer a leishmania e auxiliam na sua eliminação. “Esse processo induz a ativação de vias de sinalização que culminam com a produção de proteínas importantes para o sistema imunológico”, diz Lima Junior.

Segundo o cientista, durante a infecção ocorre a ativação da enzima caspase-1, produção da proteína IL-1β e óxido nítrico nas células infectadas. “A partir de experimentos com células de camundongos e animais vivos observamos que esse processo foi importante para a eliminação da Leishmania tanto nos macrófagos quanto nos animais vivos e contribuiu diretamente para a resistência contra a infecção”.

Leishmaniose

A leishmaniose é transmitida transmitida pela picada de insetos da espécie flebotomíneos. A doença afeta mais de 12 milhões de pessoas no mundo e 350 milhões correm o risco de contrair a doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Há dois tipos de leishmaniose: a tegumentar (ou cutânea), caracterizada por feridas na pele, e a visceral (ou calazar), que atinge vários órgãos internos, em especial o baço, o fígado e a medula óssea.

Os resultados da tese abrem caminhos para novos tratamentos e até vacinas eficazes contra a doença. A pesquisa é descrita no trabalho “NLRP3 inflamassoma: uma plataforma molecular importante no controle da infecção por Leishmania spp”, defendido no ano passado, por Lima Junior que foi orientado pelo professor Dario Simões Zamboni, no Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada da FMRP.

A tese recebeu o prêmio Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) de Tese 2014 na área de Ciências Biológicas III, em outubro e concorre ao Grande Prêmio Capes de Tese. O prêmio será entregue no dia 10 de dezembro na sede da Capes em Brasília. A premiação é concedida anualmente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação.


Autor: Rosemeire Soares Talamone
Fonte: Agência USP
Autor da Foto: Reprodução Google

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