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Fumo proibido em Curitiba
 
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28/08/2009

Fumo proibido em Curitiba

Sábado é data marcada pela aprovação da lei que proíbe o fumo em locais fechados

No próximo sábado, 29, é Dia de Combate ao Fumo e por acaso é também o dia predileto para ir à balada. A diferença é que, dessa vez, a data será marcada por um avanço extraordinário no combate à droga: em cerca de três meses Curitiba adere à lei que já está em vigor na cidade de São Paulo, em que só é permitido fumar ao ar livre e em casa. A polêmica maior é a proibição em bares e restaurantes.

“O maior beneficiado é mesmo o não-fumante, que não precisará inalar a fumaça alheia, e com isso, corre mesmos riscos de ficar doente. Mas, o fumante também será beneficiado: com a lei, dificultará o acesso ao vício e ajudará principalmente, os interessados em deixar de fumar”, avalia o pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. João Adriano de Barros. “O fumante terá de uma fazer uma escolha importante: ‘fico em casa fumando ou vou à balada ver meus amigos e me divertir?’”, completa.

A lei veio para ajudar principalmente o chamado fumante-passivo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esta é a terceira maior causa de morte que pode ser evitada no mundo, só perdendo para o tabagismo ativo e o alcoolismo. “Quando o tabagismo é associado ao alcoolismo os danos à saúde são maiores ainda. Na prática pode aumentar risco de câncer de boca, esôfago, estômago entre outros”, alerta o médico oncologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Antonio Cury.

Segundo o INCA, o adulto passivo que convive com o fumante em ambiente fechado tem 30% mais chances de ter um câncer de pulmão e 24% mais risco de sofrer um infarto do miocárdio do que os não-fumantes que não estão expostos ao cigarro. Além disso, todo fumante-passivo corre risco de ter irritação nos olhos, alergias e aumento de problemas cardíacos. “O fumante-passivo é vítima da situação e não tem como resolver se não houver conscientização sobre o problema”, enfatiza Dr. Cury.

Em bebês os malefícios do fumo são maiores: eles têm cinco vezes mais possibilidade de morrerem sem uma causa aparente, além de maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade. Já as crianças têm maiores chances de pneumonia, bronquite, asma, resfriados e infecções de ouvido. “Aumenta ainda o número de crianças que nascem com rinite, sinusite e outros tipos de alergias”, lembra o Dr. João Adriano de Barros.

O fumo dentro de casa acarreta um outro problema: o modelo que pode despertar o interesse dos filhos para o vício. “O exemplo é bastante grave: o adolescente vê o pai fumando e pela admiração pode começar a copiá-lo e o pai não terá autoridade para repreendê-lo”, avalia Dr. Cury.


Autor: Imprensa
Fonte: Expressa Comunicação

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