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Academia Brasileira de Neurologia promove campanha de conscientização sobre esclerose múltipla
 
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28/08/2009

Academia Brasileira de Neurologia promove campanha de conscientização sobre esclerose múltipla

Diagnóstico precoce permite tratamento adequado

Em uma ação mundial simultânea com outras sociedades médicas internacionais, a Academia Brasileira de Neurologia, com o apoio da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, promoverá no dia 30 de agosto a Campanha Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla (E.M.), doença que acomete predominantemente pessoas jovens, com idade entre 15 a 45 anos, e não pessoas idosas como pensa boa parte da população.

Alguns estudos epidemiológicos brasileiros mostraram dados variáveis. Na cidade de São Paulo, segundo Callegaro e Cols. (USP), a incidência estaria em torno de 15 pessoas por 100.000 habitantes. Outro estudo, de Lana e cols. (UFMG), mostrou uma prevalência de 18 pacientes por 100.000 habitantes em Belo Horizonte. No Nordeste, esta prevalência seria menor. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam a existência de 2.5 milhões de pessoas portadoras de Esclerose Múltipla em todo o mundo.

Segundo informações do Ministério da Saúde, somente de janeiro a maio de 2009, 622 pessoas foram internadas pelo Sistema Único de Saúde por conta da Esclerose Múltipla. Não há dados referentes às redes de hospitais particulares.

Com o apoio dos laboratórios Biogen Idec e Merck Serono, o objetivo da ABN é chamar atenção da população quanto aos sintomas da doença, permitindo que as pessoas cheguem mais rapidamente ao diagnóstico e, consequentemente, possam se tratar. Os associados da ABN receberão folders para distribuir aos pacientes e contribuir com a disseminação da informação sobre a doença. Em algumas cidades, alguns médicos farão alguns atendimentos para esclarecer dúvidas.

Segundo o Coordenador nacional da Campanha, Dr. Antonio Pereira Gomes Neto, a doença não tem cura, mas pode e deve ser tratada. Para que isto aconteça de forma adequada, é fundamental que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível por um neurologista. Só desta forma será possível orientação e tratamento corretos. “É preciso que a população, e também os médicos não especialistas, neurologistas ou não, tenham acesso a informações a respeito da doença através de campanhas de conscientização como esta, além de cursos, simpósios, programas de educação continuada, etc. Afinal, apesar de incomum, trata-se uma doença que atinge pessoas jovens, em pleno período produtivo das suas vidas. A mais poderosa arma que temos a oferecer a esses pacientes é uma intervenção precoce e adequada e isso, ainda hoje, é um problema.”

Gomes Neto explica que, frequentemente, os sintomas e sinais clínicos são negligenciados ou atribuídos a outra doença. Isso acontece porque, pelo menos nas suas fases iniciais, os sintomas e sinais da Esclerose Múltipla podem se “parecer” com aqueles de outras doenças. Da mesma forma, muitas outras doenças podem causar sintomas e sinais clínicos muito semelhantes aos da Esclerose Múltipla. Por causa disso, alguns pacientes podem demorar alguns anos até receber o diagnóstico correto. “Este trabalho de divulgação é fundamental para informar os médicos e a população, para que os pacientes possam ser encaminhados mais rapidamente a um especialista”.


Autor: Imprensa
Fonte: Trixe Comunicação Empresarial

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