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Polícia gaúcha apura fraude de próteses lesou o IPE
 
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06/01/2015

Polícia gaúcha apura fraude de próteses lesou o IPE

Assunto se tornou público após uma reportagem pelo Fantástico revelar uma máfia de próteses no País

A Polícia Civil gaúcha investiga, há seis meses, uma fraude em próteses no Rio Grande do Sul. A informação foi divulgada pela Rádio Gaúcha. O inquérito apura se a indústria das liminares lesou o IPE. A suspeita, levantada pela Procuradoria-Geral do Estado, veio à tona depois de mais de 30 solicitações feitas pelos mesmos médicos e por dois escritórios de advocacia pedirem o procedimentos semelhantes, não padronizados pelo plano de saúde estatal.

Segundo o delegado Joerbert Nunes, um escritório de advocacia ajuizava ações para conseguir liminares voltadas para pacientes que não precisavam de determinada prótese, além de superfaturar esses valores. Os médicos assinavam laudos falsos e faziam esquemas com o escritório de advocacia.

– Nós ainda não sabemos quantos profissionais participam do esquema, mas dentro de um mês estaremos com o inquérito finalizado e os possíveis indiciamentos – afirma.

O assunto se tornou público após uma reportagem pelo Fantástico revelar uma máfia de próteses no país. Para documentar as negociatas, o repórter Giovani Grizotti se fez passar por médico, montou consultório com autorização de um hospital e participou de congressos de medicina no Rio de Janeiro e em São Paulo. As comissões na suposta fraude oscilariam de 15% a 50%. Médicos assinavam contratos de consultoria e alguns profissionais até fariam cirurgias desnecessárias.

De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), pelo menos quatros casos semelhantes aos crimes praticados pela "máfia das próteses" são investigados há cerca de um ano. Os processos, que avaliam as irregularidades do ponto de vista da ética profissional, ocorrem sob sigilo e estão em fase de julgamento.

Conforme o presidente da instituição, Fernando Weber Matos, no entanto, os crimes envolvendo cobrança ilegal por médicos e dentistas, licitações direcionadas e operações sem necessidade extrapolam a esfera ética e devem ser investigados também pelo Ministério Público, sob o ponto de vista administrativo e econômico.

De acordo com Matos, o Cremers depende de provas geradas pela Justiça, assim como da punição dos envolvidos, para que um julgamento mais rigoroso possa ser feito — como a cassação do diploma e o consequente afastamento desses médicos do exercício da profissão.


Autor: Julia Finamor
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Reprodução Google

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