A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara discute nesta terça-feira (1º) os problemas no fornecimento da matéria-prima molibdênio-99, utilizada na realização de exames por cintilografia (medicina nuclear) para o diagnóstico de doenças cardíacas, oncológicas, renais, pulmonares, hepáticas, cerebrais, entre outras.
O deputado Eleuses Paiva (DEM-SP), que propôs a audiência pública, argumenta que a falta do produto já atinge várias clínicas e hospitais, que registram filas de espera, causando problemas aos pacientes que dependem desse material para realizar seus exames e, assim, terem o tratamento de saúde adequado.
De acordo com o deputado, o molibdênio é fornecido pela National Reserarch Universal, empresa localizada no Canadá, que anunciou a paralisação do envio do produto para vários países, inclusive o Brasil.
Foram convidados para o debate:
- o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves;
- o superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Nilson Dias Vieira Junior;
- o presidente da Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN), José Soares Junior;
- o diretor do Centro de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Carlos Alberto Buchipiguel;
- o presidente do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN), Adelanir Antonio Barroso.