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Cremers abre sindicância para apurar terceirização de consultas psiquiátricas na rede pública
 
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06/02/2015

Cremers abre sindicância para apurar terceirização de consultas psiquiátricas na rede pública

Conselho quer ouvir explicações sobre a falta de profissionais para atender à demanda nos postos de saúde

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) abriu uma sindicância, nesta quinta-feira, para apurar a conduta de um posto de saúde de Porto Alegre que indica, aos pacientes, psicólogos e psiquiatras da rede privada para suprir a carência na rede pública municipal.

A situação veio a público em uma reportagem de Zero Hora publicada em 2 de fevereiro, que mostrou a fragilidade a qual estão expostos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o presidente do Cremers, Fernando Weber Matos, os profissionais que aparecem na reportagem serão chamados a prestar esclarecimentos no conselho.

— Eles infligem o código de ética médica, pois é proibido profissionais da rede pública encaminharem para o serviço privado. É mais uma vez o jeitinho brasileiro tomando conta — disse Matos.

Ao secretário municipal da Saúde de Porto Alegre, Matos afirma que serão cobradas explicações quanto à razão da falta de especialistas suficientes para dar conta das consultas de saúde mental. As notificações devem ser distribuídas na segunda-feira. O processo deve levar de quatro a seis meses até a sua conclusão.

Na reportagem desta semana, foi divulgada a prática de distribuição de uma folha contendo 12 especialistas que cobrariam mais barato e de acordo com a renda do paciente, com consultas em torno de R$ 60 com psicólogos e R$ 120 com psiquiatras.

A folha é distribuída às claras. Segundo Cristina Neumann, chefe da Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, administrada pelo Hospital de Clínicas, essa é a única alternativa diante de um tratamento restrito, lembrando que 40 mil pessoas estão cadastradas na unidade.

— Se encaminhássemos todos para o especialista, não haveria espaço nem para aqueles com doenças mais sérias ou em pior condição econômica. Os agentes do matriciamento (psiquiatras da secretaria da Saúde) perguntam se a gente acha que é um paciente que poderia prover o próprio tratamento. Caso seja, alguns profissionais de baixo custo, geralmente de escolas, são indicados a eles — ponderou Cristina à ocasião.


Autor: Kamila Almeida
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Reprodução Google

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