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Número de casos de dengue sobe 57,2% no País
 
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09/02/2015

Número de casos de dengue sobe 57,2% no País

Uma das razões para a expansão da doença é a crise hídrica

O número de casos de dengue subiu 57,2% neste ano no Brasil. Em janeiro, foram identificados 40.916 pacientes com a doença. No mesmo período do ano anterior, haviam sido contabilizados 26.017 casos. O aumento, considerado anormal para a época do ano, é atribuído em parte à crise da água. Tradicionalmente, o pico ocorre em abril e maio. Um sinal, para autoridades sanitárias, de que o pior ainda está por vir.

São Paulo é o campeão em número de casos. O Estado tem 17.612 notificações da doença, o equivalente a 43% do total no País. Seis cidades paulistas estão entre as 20 com maior incidência. Trabiju, cidade no interior de São Paulo com 1.650 moradores, registrou em janeiro 111 casos. É a maior relação de casos por habitantes no Brasil.

O aumento atípico para esta época do ano é atribuído, em parte, à crise hídrica.

— É um dos pontos relevantes, daí a necessidade de se redobrar as ações de prevenção nos reservatórios domésticos de água — disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Neste sábado, uma segunda edição do Dia D será realizada no país para alertar sobre a necessidade de se adotar medidas para prevenir criadouros do mosquito Aedes aegypti. Chioro disse que foi identificado aumento significativo de casos em cidades onde o abastecimento de água ocorre de forma intermitente. Para driblar as dificuldades no acesso à água, a população passa a armazená-la em locais improvisados.

— Não estamos dizendo para que as pessoas deixem de adotar essa medida. Nem as culpando pelo aumento de casos. Apenas queremos enfatizar a necessidade de cobrir os reservatórios — disse o ministro, que já teve a doença duas vezes.

Além de providenciar cobertura para os reservatórios domésticos improvisados, a equipe do ministério recomenda — no caso de recipientes que já estejam há tempos com água — a limpeza da borda com uma esponja. Quando criadouros são identificados, agentes de saúde devem aplicar larvicidas.

Embora São Paulo apresente o maior número total de casos, é o Estado do Acre que tem a maior incidência. A relação é de 338,3 casos por 100 mil habitantes, um indicador que permite dizer que o Estado enfrenta epidemia da doença. Em 2013, a proporção era de 16,8. Em São Paulo, a incidência explodiu. Era de 4,8 no ano passado e passou para 40 neste ano. É a quarta maior do País, perdendo para Acre, Goiás e Mato Grosso do Sul. Embora as estatísticas tenham saltado, o número de casos graves e de mortes teve uma redução de 83,7% em relação a 2014. Neste ano, foram seis mortes confirmadas até agora.


Autor: Estadão Conteúdo
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Reprodução Google

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