.
 
 
Antialérgico popular pode ser opção barata para tratar hepatite C
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


10/04/2015

Antialérgico popular pode ser opção barata para tratar hepatite C

Medicamento vendido sem receita já provou ser seguro, mas ainda passa por fase de experimentação

De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira, um antialérgico popular vendido sem receita em farmácias e usado para aliviar tosse, espirro e secreções nasais, também pode tratar a hepatite C, infecção crônica do fígado.

O barato anti-histamínico, chamado clorociclizina HCI, contrasta com os recentes tratamentos antivirais que prometem curar a hepatite C a um custo de pelo menos 8 mil dólares (cerca de R$ 24 mil) para quatro meses de tratamento.

Cerca de 185 milhões de pessoas no mundo sofrem de hepatite C, doença que pode levar ao câncer e à cirrose hepática. Levando em consideração esse dado, a ideia de utilizar a clorociclizina HCI para outros fins dá esperança, principalmente, aos doentes da Ásia e da África, continentes onde a doença é endêmica.

Pesquisadores analisaram uma série de medicamentos já aprovados pela FDA (agência norte-americana que regula os medicamentos) para buscar entre eles candidatos que poderiam ser úteis na luta contra a hepatite C. O estudo, publicado na revista Science Translational Medicine, descobriu que a clorociclizina HCl, aprovada há cinco décadas, bloqueia a infecção de hepatite C porque impede que o vírus entre nas células do fígado humano.

Experimentos com ratos que tinham células humanas mostraram que a droga pode bloquear o vírus e não gerar resistência, problema comum no tratamento da hepatite C. O antialérgico também trabalhou bem em conjunto com outras drogas contra a hepatite C, tornando-as mais eficazes.

Também conhecido como CCZ, o medicamento já provou ser seguro para seres humanos e em breve, pesquisadores pretendem iniciar estudos clínicos para testar como funciona antialérgico contra a hepatite C em humanos. A pesquisa afirma que o baixo preço e a estrutura simples do medicamento o tornam um candidato promissor para reutilizar a droga e desenvolvê-la como um agente eficaz e acessível no tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C.

— As pessoas não devem tomar CCZ para tratar a hepatite C até que tenha sido provado que medicamento pode ser utilizado com segurança e eficácia com este propósito — explicou o autor do estudo, Jake Liang, pesquisador do Instituto Nacional de Doenças Diabéticas, Digestivas e Renais do Instituto Norte-americano de Saúde (NIH).


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581