.
 
 
EUA emitem alerta para turista sobre risco de contrair dengue no Brasil
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


23/04/2015

EUA emitem alerta para turista sobre risco de contrair dengue no Brasil

Em escala de um a três, país foi classificado como risco nível um, de atenção

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu alerta aos americanos para o risco de contrair dengue e malária em viagens ao Brasil. Em escala de um a três, o país foi classificado como risco nível um, de atenção. Isso quer dizer que o viajante deve adotar precauções. Libéria e Serra Leoa, por exemplo, são nível três, por causa do ebola, e devem ser evitadas. O Ministério da Saúde considerou a medida "adequada".

— O Brasil, de fato, está enfrentando epidemia de dengue em algumas regiões e cabe o aviso aos viajantes — afirmou o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch.

O alerta sobre dengue foi publicado no site do CDC, na segunda-feira. O texto informa que, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), houve o registro de 224.101 casos e 52 mortes só neste ano. São Paulo, Goiás e Acre são os Estados mais afetados.

O CDC ressalta que não há vacina nem remédio eficaz para prevenir a dengue e os viajantes devem usar repelentes. O centro sugere ainda que os turistas se vistam com calças e camisas de mangas compridas. Se usarem filtro solar, o repelente deve ser aplicado em seguida.

— A pessoa só se torna imune à dengue se foi infectada pelos quatro sorotipos da doença. E, se já teve infecção anterior, a chance de ter a forma grave da dengue é maior. Nesse sentido, é indiferente que o turista nunca tenha tido contato com a doença — explicou Maierovitch.

Alerta também sobre malária

O CDC também emitiu alertas a respeito de malária. Em 27 de março, o Brasil foi classificado como risco nível 1, por causa do registro de 23 casos de transmissão da doença no Rio de Janeiro e cinco em Goiás. A transmissão local significa que mosquitos foram infectados pela malária e estão espalhando a doença para a população, alerta o órgão. O centro recomenda que pessoas que estejam viajando para Goiás ou para a Região Serrana e áreas de Mata Atlântica do Rio também se protejam.

De acordo com Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), esse tipo de alerta é "mais ou menos recorrente" e se justifica no caso da dengue.

— Estamos no meio de um surto e precauções devem ser tomadas — afirma.

As medidas mais eficazes para o combate à dengue são as preventivas, como controle de criadouros e saneamento básico, ressalta Denise. Já no caso da malária, a especialista considera que houve "certo exagero" do órgão internacional.

— É um pequeno surto, muito localizado, no interior do Rio. De vez em quando acontecem esses casos, mas 99% dos registros de malária são na Região Amazônica. Isso ocorre porque os mosquitos encontrados na Região Sudeste, por exemplo, são maus transmissores — diz.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, diz que a própria secretaria emitiu um alerta para malária em março, para chamar a atenção de pessoas que visitaram áreas de Mata Atlântica em Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Miguel Pereira.

— Esse tipo de alerta, se for direcionado e emitido de forma a não causar pânico, deve ser feito de forma rotineira. No ano passado, fizemos o mesmo com quem estava indo para a Europa, por causa dos casos de sarampo — afirmou Chieppe. 


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Emílio Pedroso

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581