.
 
 
Gestão total da saúde beneficia pacientes com doenças crônicas
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


12/05/2015

Gestão total da saúde beneficia pacientes com doenças crônicas

Programa tem objetivo de tornar cada indivíduo responsável por sua própria saúde e rebaixar a classificação de risco dos envolvidos

Pacientes com doenças crônicas, geralmente com a faixa etária mais elevada, mostram resistências quando o diagnóstico aponta a necessidade de mudança no estilo de vida para melhorar a saúde e o bem estar. Para tentar mudar esta situação, a Associação dos Aposentados da CRT (AACRT) e a Associação dos Profissionais em Telecomunicações e Tecnologia da Informação (ASTTI), ambas com sede em Porto Alegre/RS, foram em busca de uma alternativa. A solução encontrada foram os serviços apresentados pela empresa Hospitalar ATS, que atua também na área de gestão da saúde.

Através da parceria fechada entre a AACRT, a ASTTI e a ATS, inédita no Rio Grande do Sul, iniciada em setembro de 2012, foi possível fazer um levantamento de todos os associados a fim de identificar quais apresentavam riscos iminentes de complicações de saúde. Do universo estudado, cerca de 10% dos associados das duas entidades, o que representa 1,4 mil pessoas, foram convidados a participar do Programa de Gerenciamento da Saúde. De acordo com o presidente da AACRT, Newton Lehugeur, inicialmente a adesão foi difícil em consequência da desconfiança da maioria dos associados. “A estratégia que encontramos para convencê-los foi enviar uma carta de apresentação ao grupo de doentes crônicos para explicar os objetivos do programa, a parceria com a ATS e o motivo da classificação”, explica Lehugeur.

O associado Émerson Santos Reis, de 64 anos, que trabalhou por 27 anos na CRT, foi identificado como um doente crônico. Ele começou a ganhar peso aos 32 anos, mas o seu quadro se agravou quando se aposentou. “Estava me sentindo deprimido por estar parado e a gula foi a minha ‘válvula de escape’”, salienta Reis. A partir disso, os problemas de saúde foram se intensificando, com o diagnóstico de hipertensão e diabetes tipo 2. O aposentado atingiu peso de 130 quilos e não aceitava auxílio dos familiares para mudar o ritmo de vida. “Tenho uma personalidade complicada e me revoltava contra as pessoas que tentavam me ajudar”, afirma.

Somente depois de muitas tentativas, Reis aceitou entrar no programa em agosto de 2013. A partir deste momento, a equipe do Programa de Gerenciamento de Crônicos da Hospitalar ATS passou a orientá-lo a seguir uma dieta rígida, tendo como meta a redução de peso. A equipe também sugeriu a ele iniciar uma prática esportiva, preferencialmente caminhada acompanhada por um especialista. Reis começou a aderir às recomendações médicas reforçadas pela equipe do programa e, desde então, já perdeu 31 quilos e os exames de glicose e de colesterol atingiram índices considerados normais.

Assim como Reis, outros pacientes também precisaram mudar os hábitos para evitar problemas de saúde. Foi o caso da aposentada Elisabeth Nunes Bregão, de 67 anos, diagnosticada com cardiopatia, hipertensão e osteoporose. O acompanhamento iniciou em outubro de 2012, quando a medição da pressão arterial apontou 210/100 mmHg. “Apesar de sempre controlar a alimentação, o peso e o colesterol, o meu problema era a arritmia cardíaca por causa de uma cardiopatia congênita”, destaca Elisabeth. Através da orientação de exercícios físicos, ela foi mostrando melhoras e hoje a pressão está em torno de 110/80 mmHg, considerada normal. “Minha qualidade de vida é muito melhor em relação há 30 anos. Além disso, meu médico reduziu os remédios para a pressão”, avalia a aposentada.

O marido de Elisabeth, o também aposentado Jorge da Silva Bregão, de 69 anos, que atuou por 29 anos no setor de Recursos Humanos da CRT, precisou de cuidados especiais para lutar contra a dislipidemia, a asma e a aterosclerose. Mesmo praticando esportes durante a maior parte da vida, Bregão necessitou parar de jogar futebol em decorrência de uma cirurgia no joelho, aos 53 anos. Desde então, começou a exagerar na alimentação, com a ingestão de churrascos constantes e de bebidas alcoólicas. A partir do momento que ele começou a ser acompanhado pelo programa, em outubro de 2013, reduziu pela metade a quantidade de comida que ingeria e começou a praticar caminhada orientada. “Não sinto mais cansaço e não tenho mais problemas de falta de ar”, comenta Bregão. Os últimos exames de saúde mostram que Bregão está com índices dentro dos recomendados pelos médicos.

O Programa de Gerenciamento da Saúde tem o objetivo de tornar cada indivíduo responsável por sua própria saúde e rebaixar a classificação de risco dos envolvidos. “A cooperação dos participantes é extremamente fundamental para que os resultados sejam positivos. Caso não haja consciência de todos, não há avanços”, enfatiza a coordenadora do programa, Luciane La-Rocca Silveira. Ela afirma que desde quando foi colocado em prática, 80% dos aposentados deixaram o módulo de maior complexidade e a tendência é de melhora nos índices.


Autor: Giuliano Mendes
Fonte: Amorim

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581