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Ministério da Saúde fará pesquisa para saber como aplicar vacina contra dengue
 
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13/05/2015

Ministério da Saúde fará pesquisa para saber como aplicar vacina contra dengue

Imunizante tem 60% de eficácia para todos os sorotipos causadores da doença

O Ministério da Saúde inicia neste semestre uma pesquisa para saber quando e como a vacina contra dengue será aplicada. A ideia é traçar uma estratégia para tornar mais eficaz o uso do recurso.

O coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, Giovanini Coelho, disse que o trabalho deve ser concluído até o fim do ano.

— Não haverá vacina para todos. Precisamos saber quais são os públicos que devem ser escolhidos para a imunização, caso o registro seja concedido.

A vacina desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur apresentou em março o pedido de registro do produto no País. Caso ele seja concedido neste ano, avalia a empresa, o imunizante estará disponível somente a partir de 2016.

— As medidas de combate ao mosquito transmissor da doença não vão terminar, mesmo quando uma vacina estiver disponível. O imunizante, sozinho, não será capaz de evitar epidemias.

O coordenador enumera pelo menos duas razões para que a vacina não seja considerada uma "solução mágica". A começar pela eficácia identificada nas pesquisas feitas pelo fabricante: 60%,em média, para todos os sorotipos do vírus causador da doença. Além disso, são necessárias três doses da vacina, em intervalo de seis meses. O ciclo se completa, portanto, apenas depois de um ano do início da vacinação.

— Há sempre problemas logísticos para aplicação de três doses da vacina, com esse período de intervalo. Enquanto não tivermos um imunizante com dose única, e eficácia superior a 90%, não podemos descartar as demais medidas de prevenção.

Unifesp

Apesar das perspectivas serem a médio prazo, o Ministério da Saúde considera que a vacina da Sanofi-Pasteur pode significar um recurso valioso, principalmente para redução dos casos graves.

— Os testes mostram uma queda de 80% nas internações. É um indicador que tem de ser levado em consideração.

A pesquisa será conduzida pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em cidades consideradas estratégicas, com grande circulação de pessoas e que exerceram em epidemias anteriores um papel importante para a disseminação do vírus. Até agora, foram listadas 63. Entre elas: Rio, Santos, Campinas, Goiânia e Recife.


Autor: Estadão Conteúdo
Fonte: R7
Autor da Foto: Reprodução BBC

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