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Combinação de imunoterapias se mostra eficaz contra o melanoma
 
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01/06/2015

Combinação de imunoterapias se mostra eficaz contra o melanoma

Efeitos colaterais, entretanto, também são maiores com medicamentos combinados

A imunoterapia, tratamento desenvolvido para combater o câncer por meio da ativação do sistema imunológico do próprio paciente, tem se mostrado cada vez mais eficaz para doenças como o melanoma — tipo agressivo de câncer de pele — e o câncer de rim. Durante o encontro anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO), que ocorre esta semana em Chicago, Estados Unidos, novos resultados foram apresentados como promessas também para outros tipos de câncer.

Uma das descobertas envolve o medicamento nivolumab (Opdivo), que teve sua ação terapêutica avaliada isoladamente e em combinação com a droga ipilimumad (Yervoy). De acordo com os pesquisadores, a combinação dos dois medicamentos apresentou bons resultados. Ambas as moléculas são fabricadas pela farmacêutica norte-americana Bristol-Meyers Squibb, responsável por financiar o estudo.

Após nove meses de pesquisa, o nivolumab impediu a progressão do melanoma por um período médio de 6,9 meses, enquanto que o ipilimumab foi eficaz por cerca de 2,9 meses. Quando combinados, o período sem progressão aumentou para 11,5 meses.

As duas drogas impedem a ação da proteína PD-L1, que fica na superfície das células de câncer, e bloqueiam outra proteína, a PD-1, que se encontra nas células do sistema de defesa do organismo. As duas proteínas são responsáveis por impedir a destruição do tumor. Entretanto, a experiência mostrou que a taxa de efeitos colaterais foi mais alta entre os pacientes que receberam a imunoterapia combinada.

Percebeu-se ainda que cerca de 20% dos pacientes que usaram nivolumab obteram respostas positivas contra o câncer de fígado. Em alguns casos, a progressão foi impedida por mais de um ano. Conhecia-se apenas uma droga aprovada para o tratamento da doença, com uma taxa de resposta de 2%.

O pembrulizumab, medicamento da classe dos anti-PD1 — anticorpo que age em um receptor específico que determina morte celular —, reduziu tumores de cabeça e pescoço em um em cada quatro pacientes.

— São novos passos para avanço do conhecimento. Não se espera, de um dia para outro, uma bala mágica que elimine o câncer, mas cada informação adicional tem modificado o cenário da oncologia nos últimos anos — afirma Stephen Stefani, oncologista e pesquisador do Instituto do Câncer Mãe de Deus.

O médico fala sobre a importância de acompanhar os estudos até suas publicações completas finais. Segundo ele, assim vamos poder ter uma visão completa das alternativas que tragam benefício para sociedade e para os pacientes.


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

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