Uma nova descoberta divulgada nesse domingo sobre o mal de Alzheimer foi a mais importante dos últimos 15 anos. Cientistas descobriram três importantes elos genéticos ligados ao mal de Alzheimer que afetam até 20 por cento dos pacientes da doença.
Dois grandes estudos mostraram que os três novos genes se juntam ao mais conhecido gene APOE4 como importantes fatores de risco para a causa mais comum do estado de demência.
"Se pudermos retirar os efeitos prejudiciais desses genes por meio de tratamentos, poderíamos reduzir a proporção de pessoas que desenvolvem Alzheimer em 20 por cento," disse Julie Williams, professora de Genética Neuropsicológica na Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha, em entrevista coletiva em Londres.
O mal de Alzheimer afeta mais de 26 milhões pessoas em todo o mundo, não tem cura nem bons tratamentos. A necessidade de remédios eficientes está aumentando, já que o número de casos deve superar 100 milhões de pessoas em 2050. Atualmente, os medicamentos só podem atrasar os sintomas de pacientes que perdem a memória, a capacidade de se locomover com eficiência e o cuidado consigo mesmos.